PASSAGEIROS SE AGLOMERAM EM ESTAÇÃO DE TREM NA CIDADE DE SÃO PAULO. FOTO: NELSON ALMEIDA/AFP
São mais de 2,8 milhões de infectados pela doença, segundo o Conass.
Em ritmo de flexibilização do isolamento social, São Paulo é o estado mais afetado pela covid-19, com 24.109 mortes e 585.265 infectados. Apesar do crescimento dos índices, o governador João Doria (PSDB) aumentou o horário de funcionamento de bares e restaurantes, permitindo que funcionem até as 22 horas na capital paulista e em outros municípios.
Segundo contagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil segue na vice-liderança dos rankings internacionais de mortes e de casos de coronavírus. No topo, os Estados Unidos acumulam mais de 154 mil vítimas fatais e 4,6 milhões de infectados.
Perto dos 100 mil mortos, o presidente Jair Bolsonaro ainda não nomeou um chefe definitivo para o Ministério da Saúde. Desde que Nelson Teich pediu demissão, em 15 de maio, a pasta está sob comando interino do general Eduardo Pazuello.
Ainda não há vacina contra a covid-19, nem comprovação científica de remédio que cure a doença. No entanto, Bolsonaro segue em campanha aberta pelo uso da cloroquina como forma de combate ao vírus.
Na terça-feira 4, o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) acionou a Justiça para que o presidente pague pessoalmente pelos custos da produção do medicamento. O chefe do Palácio do Planalto também é alvo de pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a superprodução e os critérios de distribuição da substância.
Por sua vez, o ministro interino da Saúde recebeu defensores da aplicação de ozônio no ânus como tratamento da doença, durante reunião na segunda-feira 3.
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