quarta-feira, 5 de agosto de 2020

MUNDO “Tragédia não ficará impune”, garante premiê libanês após explosões em Beirute

O primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab. Foto: Télé Liban/AFP

O PRIMEIRO-MINISTRO DO LÍBANO, HASSAN DIAB. FOTO: TÉLÉ LIBAN/AFP

Responsáveis pelas explosões na capital do Líbano serão punidos por seus erros, disse Hassan Diab.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, disse na noite desta terça-feira 4 que os responsáveis pelas explosões na região portuária de Beirute serão punidos por seus erros. Segundo um balanço provisório divulgado algumas horas após as deflagrações, a tragédia deixou dezenas de mortos e milhares de feridos.

“Eu prometo que essa tragédia não ficará impune”, disse o chefe do governo. “Os responsáveis pagarão o preço”, insistiu Hassan Diab durante um pronunciamento na televisão.

O ministério libanês da Saúde fala de pelo menos 50 mortos e 2.700 feridos. No entanto, as equipes de socorro ainda atuam na região das explosões e esses números podem evoluir.

Segundo informações preliminares da imprensa local, as explosões resultaram de um incidente no porto de Beirute, perto de hangares que estocam materiais explosivos. Mas as circunstâncias e os detalhes permanecem desconhecidos.

A hipótese de um ataque de cunho terrorista não foi cogitada oficialmente.

Explosão sentida até no Chipre

“Aparentemente, há um armazém contendo materiais confiscados há anos, e parece que eram materiais muito explosivos”, disse o diretor geral da Segurança Geral Abbas Ibrahim, questionado por jornalistas na área. “Os serviços responsáveis estão realizando a investigação, e dirão qual é a natureza do incidente”, acrescentou.

A primeira explosão foi registrada logo após as 18h pelo horário local e foi ouvida em vários bairros da cidade. Janelas e vitrines de muitos prédios e lojas quebraram nos arredores.

A força da deflagração provocou uma onda gigante na região do porto. Segundo testemunhas, as explosões foram ouvidas até a cidade costeira de Larnaca, no Chipre, a pouco mais de 200 km da costa libanesa.

Fonte: CartaCapital

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