O jornalista Josias de Souza, do UOL, garante que o ministro Sérgio Moro está demissionário do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo o colunista do UOL, o ex-juiz da Lava Jato está sendo fritado em fogo alto a partir de uma união entre Bolsonaro, seus filhos e até um secretário de Segurança Pública do governo petista da Bahia.
“O ex-juiz da Lava Jato nunca esteve tão próximo da porta de saída do governo”, revela Josias, ao analisar um encontro de secretários estaduais de segurança pública havido sem a presença de Moro.
O encontro em tela é o Conselho Nacional de Secretários de Segurança que contou com a presença de Bolsonaro. Foi nesse contexto que o secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, desafeto de Moro e amigo dos filhos do presidente da República, articulou a recriação do Ministério da Segurança Pública e, consequentemente, a desvinculação da área do guarda-chuva do Ministério da Justiça.
Josias de Souza afirma que o desejo de Bolsonaro em desgastar Moro é tão intenso que ele deu de ombros para o fato de que o Consesp é presidido por Maurício Teles Barbosa, um personagem vinculado ao petismo. “Trata-se de outro delegado federal. Comanda a Secretaria de Segurança do governo petista da Bahia”, diz.
Pelas contas do colunista do UOL, Bolsonaro se reaproximou dos petistas para expulsar Sérgio Moro do governo. “Até bem pouco Bolsonaro tratava aliados de Lula na base do pontapé”, escreve.
O Blog do Esmael já expôs na manhã de hoje que o objetivo de Bolsonaro não tirar Moro, mas sim desidratá-lo politicamente. Uma das formas seria retirar o status de superministro arrancando-lhe a Segurança Pública e, necessariamente, a Polícia Federal e outros aparelhos de repressão.
O nome mais cotado para assumir o Ministério da Segurança Pública é o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), conhecido integrante da bancada da bala no Congresso Nacional –defensor das armas de fogo– e derrotado na disputa pelo governo do Distrito Federal.
Como se vê, caríssimo leitor, Bolsonaro e Moro travam uma guerra suja nos bastidores pela Presidência da República em 2022. Isto é uma prova inconteste de que anjo tem sexo e o Moro sempre teve partido –o próprio interesse.
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