Brasil x Peru não foi a final dos sonhos para o presidente, que esperava sair do Maracanã vencendo por golead.
Brasil x Peru não foi a final dos sonhos para o torcedor da seleção. Foi um jogo amarrado, com pênaltis duvidosos para os dois lados. Muita disputa e pouca bola. Ainda assim, vitória: o time do capitão Daniel Alves bateu o do atacante Guerrero por 2 a 1 e o Maracanã gritou “é campeão”.
Brasil x Peru não foi a final dos sonhos especialmente para o presidente Bolsonaro. Ele levou seu ministro de estimação Sérgio Moro para um teste de popularidade (ele mesmo disse isso durante a semana). O dono (ops!) da Lava Jato ficou lá, quieto, na dele. Brincando de estátua. Como se fosse um juiz de primeira instância absolutamente imparcial diante de partes que o tentam seduzir. Os gritos de apoio da galera que o patrão queria não apareceram.
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Pior: após a vitória do Brasil, ao entrar no gramado para participar das entregas de medalhas, Bolsonaro levou uma enorme vaia. E olhe que o público no Maracanã é aquele capaz de desembolsar uma senhora quantia pelo ingresso. Mas aquela, ao que parece, já não é a turma do ex-capitão.
Pior, bem pior: seleção campeã e Bolsonaro no vácuo. O zagueiro Marquinhos passou reto e fez como se o presidente não existisse. E o técnico Tite, que já havia recusado um encontro com o pai do Carluxo anteriormente, se esquivou como um ninja ao encarar o ex-capitão – que ainda tentou um afago, um cafuné, algo que ficou indecifrável e perdido
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