"Em 9 de abril passado, no programa Conversa com Bial, na Rede Globo, (...) Moro explicou porque não se arrepende de ter vazado a conversa da presidente Dilma Rousseff com seu antecessor, Lula, na véspera de sua fracassada nomeação para a Casa Civil.
No minuto 35’38’’ da gravação, disponível no YouTube, Moro conta ao entrevistador Pedro Bial: O problema ali não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo… O problema era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo. Ali era uma ação visando burlar a Justiça. Esse era o ponto.
Data vênia, é um raciocínio perfeito, que Greenwald poderia devolver com as mesmas palavras na testa de Moro, o feiticeiro que agora reclama do mesmo feitiço: O problema ali no Telegram não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo, ministro… O problema era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo. Ali era uma ação [do juiz com os procuradores] visando burlar a Justiça. Esse era o ponto, ministro."
(trecho do obrigatório artigo do veterano jornalista Luiz Cláudio Cunha, Sergio Moro e os antagonistas do jornalismo sério e relevante, que coloca um ponto final na discussão sobre o direito que Gleen Greenwald tinha ou não de usar as gravações que usou para desmascarar as tramoias ilegais entre o juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato. O longo artigo está disponível no site do Observatório da Imprensa, pode ser acessado aqui e vale cada uma de suas muitas e muitas linhas).
INCONTINÊNCIA VERBAL: nenhum boquirroto continuaria ministro da Justiça num país sério após confessar ter burlado a própria Justiça, como Moro fez aqui!!!
INCONTINÊNCIA VERBAL: nenhum boquirroto continuaria ministro da
Justiça num país sério após confessar ter burlado a própria
Justiça, como Moro fez aqui!!!
Justiça num país sério após confessar ter burlado a própria
Justiça, como Moro fez aqui!!!
Postado por celsolungaretti
Fonte:https://naufrago-da-utopia.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário