De acordo com o material que chegou ao MPF, Crivella (PRB) procurou Graça Foster em 2010, durante a campanha dele ao Senado, e pediu a ex-diretora de Óleo e Gás da Petrobras uma ajuda financeira. Graça, por sua vez, encaminhou a questão a Renato Duque.
Depois disso, João Vaccari, que era tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, entrou em cena e, de acordo com Duque, acionou Carlos Cortegoso, conhecido como Carlão, dono das gráficas Focal e CRLS. Essas gráficas, aliás, são as mesmas investigadas na ação do TSE que pode cassar a chapa Dilma e Temer.
A sequência da delação aponta que foram impressas 100 mil placas para a campanha de Crivella ao Senado, com gasto estimado em R$ 12 milhões. Segundo as informações do MPF, Duque disse que o serviço – não declarado nos gastos da campanha do agora candidato à prefeitura do Rio, foi descontado do dinheiro desviado da Petrobras.
Fonte: Robson Pires
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