A rigor, falar do que tem sido a Petrobras nesses últimos anos, longe de ser um problema, deveria ser uma oportunidade ansiada por todos os seus dirigentes.
Hoje, num comentário que fiz na Rádio Nacional, eu disse que as dificuldades porque passa a Petrobras, longe de serem um problema, são o resultado do desafio imenso que ela vem enfrentando de, em poucos anos, fazer em dobro tudo o que foi feito ao longo de 60 anos de história da companhia.
É a oportunidade de mostrar que há duas questões, ambas essenciais e ligadíssimas.
Uma, o controle brasileiro sobre nossa riqueza, o que só pode ser conseguido se for a Petrobras a única e exclusiva a operadora de sua retirada.
Outra, que a extração do petróleo seja a mola impulsionadora de um desenvolvimento tecnológico e industrial de nosso país, o só pode ocorrer se for da Petrobras a liderança deste processo, espalhando por estaleiros, fábricas, escritórios de projeto, consultorias de engenharia, prestadores de serviços técnicos e toda a sua gama imensa de fornecedores os investimentos necessários a esta epopeia em alto-mar.
A presidente Graça Foster deve estar pronta para enfrentar uma abordagem melíflua da oposição, que a vai adular com elogios à sua capacidade como técnica para tentar confrontar isso com uma suposta “politização” da empresa no Governo Lula.
A Petrobras, a melhor e mais bem organizada empresado país, sabe perfeitamente que nada disso a faria gigante se não fosse, ela própria, uma projeção dos desejos de soberania e progresso deste país.
Não é a gestão Graça Foster ou a de José Sérgio Gabrielli, o a de José Eduardo Dutra que estará em questão.
É a Petrobras. sem X, do Brasil e dos brasileiros.
Do Blog - Tijolaço
Fonte: Saraiva 13
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