Ex-senador afirma que não aceita disputar com Wilma de Faria
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, e o ex-senador Fernando Bezerra, possível candidato do PMDB ao Governo do Estado, comentaram ontem sobre as perspectivas do partido de lançar candidatura própria - ao lado da vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), na disputa para o Senado. Em entrevista à rádio 94 FM, Fernando Bezerra afirmou que tem até março para decidir se aceita o desafio de concorrer na condição de cabeça de chapa. Mas deixou claro que se Wilma de Faria sair para o Governo, ele desiste da disputa.
Em entrevista à 96 FM, o ministro Garibaldi Filho reforçou sobre a intenção dos peemedebistas lançarem o nome de Bezerra ao Governo. “Nós achamos que ele é o melhor nome, o mais preparado justamente para enfrentar isso [a situação adversa do Estado]”, disse Garibaldi. Ele não cogitou substituir o ex-senador na condição de candidato do PMDB caso Fernando Bezerra não aceite participar da disputa. Segundo Garibaldi, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e o deputado estadual Walter Alves, ambos cotados para protagonizar o pleito, também não pretendem concorrer ao Governo e sim disputar a reeleição.
Ao comentar as declarações de Fernando Bezerra, que disse preferir a companhia de Wilma de Faria na condição de candidata ao Senado caso concorra ao Governo, Garibaldi Alves afirmou que as efervescentes eleições passadas não deixaram mágoas entre peemedebistas e peessebistas. “Eu não tenho ressentimentos, mágoas. A política já foi muito mais radical. Um poço de mágoas, mas eu não tenho, nunca tive”. Ele admitiu que o PMDB conversou com a ex-governadora Wilma e na ocasião o nome de Fernando Bezerra foi colocado, sem qualquer resistência da parte ouvinte.
Para o ministro, caso Fernando Bezerra opte por não aceitar o convite o PMDB tentará viabilizar uma outra opção. “Mas temos a expectativa em relação ao PMDB estadual e nacional de que o candidato seja do partido”, registrou. Garibaldi Alves observou também que será necessário justificar uma suposta cisão entre PMDB e PT. “Se vier a acontecer terá que ser explicado [sobre PT]. Acho que o PT está acompanhando a situação e hoje (ontem) já vi uma matéria dizendo que o PT estaria hoje mais inclinado a se compor com o PSD”, emendou.
Segundo ele, os peemedebistas “ainda podem” apoiar a deputada Fátima Bezerra [para o Senado]”. Mas ponderou que o próprio Fernando Bezerra assinalou que a chapa ideal seria com Wilma. “Então nós temos que procurar facilitar os caminhos de Fernando Bezerra, já que nós queremos a candidatura dele, precisamos facilitar esses caminhos e isso chega a essa afirmação”, finalizou.
Fonte: Tribuna do Norte
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