segunda-feira, 21 de novembro de 2016

ENCONTRO DE CULTURA PROMOVIDO PELO CPC/RN FOI UM SUCESSO, APESAR DAS DIFICULDADES!

 Presidente do CPC/RN, Eduardo Vasconcelos saúda os participantes do IV Encontro Estadual do Orgulho Negro
 Dezenas de participantes atentos a Roda de Conversa
 Professor Derinho Santos - UFRN, saudando os participantes
 José Teixeira - CUT/CNTE/SINTE/RN, Dando boas vindas aos participantes
 Apresentação do Grupo de Capoeira BOA VONTADE - CBV

 Participantes prestigiando as apresentações culturais
 Da direita para a  esquerda; Professora Maria José Portugal, professor João Maria Campos (SINTE-NOVA CRUZ) e professor Derinho Santos - UFRN)
 José Teixeira - CUT/RN-CNTE-SINTE/RN prestigiando as apresentações culturais ao lado da família
 Participantes (professores e alunos) prestigiando as apresentações culturais
 roda de Conversa - Professor Derinho Santos - UFRN
 José Teixeira - CUT/RN - CNTE - SINTE-RN: Roda de Conversa

 Zé Teixeira - CUT/RN - CNTE - SINTE-RN

 Professores, jovens e crianças atentos ao debate

Professora Maria José Portugal - Roda de Conversa
                                                     Participantes fazendo suas perguntas: "Cultura Afro-Brasileira"
Participantes (Ingrid) fazendo suas perguntas: "Cultura Afro-Brasileira"





 Participantes do IV ENCONTRO ESTADUAL DO ORGULHO NEGRO

Ontem (20) o IV Encontro Estadual do Orgulho promovido pelo Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN com apoio da ANE/RN, CPC da ANE/RN, CPC/RN, UBES, UNE, SINTE/RN, CUT/RN, CTB/RN e SINDICATOS atingiu todos os seus objetivos que era o de despertar os presentes para a ampliação da luta no Combate ao Racismo e a todo tipo de Preconceito, além de proporcionar debate, cujo tema também foi "Cultura AFRO-BRASILEIRA", através de UM RODA DE CONVERSA, com os especialistas da área: Professor Derivaldo dos Santos - UFRN; Professor José Teixeira - CUT/RN-SINTE/RN - CNTE; Professora Maria José Portugal - Professora do Município e o Professor João Maria Campos - UFRN.

O debate reviveu os momentos da vinda dos negros da África, escravidão, suas origens, sua cultura e legado de conhecimentos passados ao POVO BRASILEIRO.

Para o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos o evento foi importante para despertar a sociedade quanto ao racismo que ainda reina em nosso país e mostrar que a a raça negra tem seus valores e conhecimento e devem ser respeitados, pois são direitos garantido na Carta Magna do País a CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988. Vamos continuar na luta conseguindo mais adeptos a essa justa luta, concluiu, Eduardo Vasconcelos.

Após a Roda de Conversa houve espaço cultural, sorteios de brindes entre os participantes e entrega de certificados.

Seguindo as palavras do Jornalista e Escritor, Mauricio Pestana*:

"Comemoramos a consciência negra porque os negros foram oprimidos por mais de 300 anos nesse país e ainda hoje somos a população que mais sofre em todos os sentidos. 

Somos 76% dos mais pobres, ou seja, três em cada quatro pessoas que estão no grupo dos 10% mais pobres são negras. Somos a população com renda média 2,5 vezes menor que a população branca. Somos mais de 60% da população penitenciária do país. Nossos jovens são 77% dos jovens assassinados todo ano, o que significa que um jovem negro é morto a cada 23 minutos. 

Então, enquanto formos os cidadãos mais afetados pelas desigualdades do Brasil, precisaremos de um dia para lembrar que a escravidão acabou há mais de 100 anos e já está mais do que na hora de sermos totalmente integrados à sociedade brasileira.

Nesse 20 de novembro, a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial irá inaugurar a primeira estátua de Zumbi dos Palmares na cidade de São Paulo. Um ícone da luta negra agora estará ao lado de outras figuras importantes para a historiografia brasileira. É isso que exigimos quando falamos sobre consciência negra: não a supremacia negra na sociedade, mas que o nosso lugar enquanto parte integrante desse país seja reconhecido. 

* Jornalista, escritor e cartunista Atualmente ocupa o cargo de secretario de promoção da igualdade Racial da cidade de São Paulo.

"O negro imigrante é alvo de duplo preconceito. "Quando você é negro brasileiro te olham como incapaz. O imigrante africano já é visto como exótico, mas carregamos o peso do estereótipo de que africanos são agressivos ou preguiçosos." - Nádia Ferreira, Formada em Letras, a africana de Guiné-Bissau.

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