Fernando Henrique
Cardoso (FHC)
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, declarou na sexta-feira (19) que se houver indícios de irregularidades, a Polícia Federal abrirá investigação sobre a remessa de valores para Mirian Dutra, ex-amante de Fernando Henrique Cardoso. Ela disse em entrevista que FHC utilizou um contrato fictício da empresa Brasif, com validade entre 2002 e 2006, para pagar uma mesada para ela e o filho, Tomás Dutra Schmidt, no exterior.
"Isto não vale apenas para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas para todos os brasileiros e brasileiras. Aquilo que for de competência da PF e tiver indícios de prática criminosa, dentro de situações que são puníveis, tudo será absolutamente investigado. Então essa não é uma situação diferenciada, atípica, daquelas que ocorrem", ressaltou o ministro.
A empresa Brasif, que teria sido utilizada por FHC para fazer remessas para Mirian no exterior, tinha contratos com a Infraero para explorar as chamadas lojas duty-free nos aeroportos. Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, quando supostamente os repasses do ex-presidente começaram a ser feitos, a Brasif, do empresário Jonas Barcellos, tinha 17 contratos com a Infraero — cinco deles assinados naquele ano.
Parte dos contratos de 2002 foram firmados sem a necessidade de licitação. Chamam a atenção os valores irrisórios que a Brasif repassava ao governo. Por um contrato direto no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, a Brasif pagava, na época, apenas R$ 550 por mês. Em Congonhas, São Paulo, a empresa arcava com R$ 1.437,86 mensalmente. Havia ainda outros três contratos em Guarulhos, São Paulo, para concessão de uso de área de publicidade. Nestes casos especificamente, os valores mensais pagos pela Brasif ao governo federal variavam entre R$ 2.550 e R$ 44 mil.
A Infraero informou que não existe mais contrato hoje com a Brasif. A empresa foi vendida em 2006. O grupo que comprou assumiu dois contratos. O primeiro em Porto Alegre, assinado em 1995 com vencimento em 2020, e outro no Recife, firmado em 1986 com validade até abril deste ano. O primeiro convênio entre a Infraero e a Brasif foi assinado em dezembro de 1984 para exploração comercial de uma loja no Aeroporto de Guarulhos.
A Infraero informou que não existe mais contrato hoje com a Brasif. A empresa foi vendida em 2006. O grupo que comprou assumiu dois contratos. O primeiro em Porto Alegre, assinado em 1995 com vencimento em 2020, e outro no Recife, firmado em 1986 com validade até abril deste ano. O primeiro convênio entre a Infraero e a Brasif foi assinado em dezembro de 1984 para exploração comercial de uma loja no Aeroporto de Guarulhos.
Fonte: Portal Vermelho
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