Em 2012 o Congresso Nacional debateu nas duas Casas propostas de
reforma política para o Brasil. Entre os pontos de maior consenso para a
reforma nos debates na Câmara é a coincidência das eleições para cargos
executivos e legislativos. Atualmente, a cada dois anos o País tem
processos eleitorais nacionais, ora para eleger presidente, governadores
e congressistas, ora para escolher prefeitos e vereadores.
Outro ponto polêmico em debate é o fim das coligações partidárias nas
eleições proporcionais. Hoje, nas eleições para deputado e vereador, as
coligações permitem a transferência de votos de um partido para outro
que esteja coligado.
Assim, além de o voto de uma pessoa poder ajudar a eleger outros
candidatos do mesmo partido, ele pode ainda ajudar a eleger candidatos
de outros partidos, desde que as duas legendas estejam unidas naquele
pleito. Por exemplo, no caso da eleição para deputado federal de 2010,
em São Paulo, votos para o PR ajudaram a eleger deputados do PT e
vice-versa. Isso ocorre porque, toda vez que os votos recebidos pela
legenda ou coligação atingem o valor necessário para eleger um
representante (o quociente eleitoral), os votos que restarem são
direcionados ao candidato seguinte, que pode ou não ser do mesmo
partido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário