Mais uma ducha de água fria nos pessimistas. O IBGE acaba de divulgar, nesta manhã, o PIB do segundo trimestre do ano.
A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.
A economia brasileira cresceu 1,5% no período, o que geraria um ritmo anual de 6%. É um número forte – e que surpreendeu o mercado, uma vez que a mais otimista das previsões apontava crescimento de 1,3%.
No
primeiro trimestre, o crescimento havia sido de 0,6%. Com o número do
segundo trimestre, já se tem uma expansão superior a 2%, quando
instituições financeiras, como o Itaú Unibanco, vinham apontando um
desempenho medíocre, ao redor de 1,7% no ano.
Ontem,
durante a entrega do prêmio Melhores da Dinheiro, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, falou sobre a economia. "Foi plantado um
pessimismo totalmente artificial no País", afirmou, sem antecipar os
números do PIB. "Mas isso ficou para trás e o que importa, agora, é
olhar para a frente".
Um
dado significativo da pesquisa foi a formação bruta de capital fixo,
que aponta que os investimentos cresceram 3,6%. Ou seja: os empresários
voltaram a apostar no futuro. "Apesar desse pessimismo artificial, a
confiança foi restaurada", disse o ministro Mantega.
Abaixo, do noticiário da Agência Brasil:
Economia brasileira cresce 1,5% no segundo trimestre, aponta IBGE
- Vitor Abdala, Repórter da Agência Brasil
A
economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, em
relação ao trimestre anterior. O Produto Interno Bruto (PIB), que é a
soma de todos os bens e serviços produzidos no país, totalizou R$ 1,2
trilhão no período de abril a junho, segundo dados divulgados hoje (30)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No
primeiro trimestre, o PIB havia crescido 0,6% em relação ao trimestre
anterior. Pelo lado da produção, o principal destaque foi a
agropecuária, que teve alta de 3,9% no trimestre em relação ao trimestre
anterior. Também registraram crescimento os setores da indústria (2%) e
serviços (0,8%)
Pelo
lado da demanda, houve crescimento na formação bruta de capital fixo -
que representa os investimentos, de 3,6%, no consumo do governo (0,5%) e
no consumo das famílias (0,3%). As exportações tiveram alta de 6,9%,
enquanto as importações subiram apenas 0,6% no período.
Na
comparação com o segundo trimestre de 2012, o PIB teve crescimento de
3,3%. A economia também cresceu 2,6% no acumulado do ano e 1,9% no
acumulado de 12 meses.
Agropecuária e construção civil são destaques no segundo trimestre
Os segmentos da
agropecuária e da construção civil, com altas de 3,9% e 3,8%,
respectivamente, foram os destaques da economia brasileira no segundo
trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior.
Segundo a gerente de
Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o bom desempenho da agropecuária
é puxado pelo aumento da produção de soja, milho, feijão e arroz.
"Todos com safra relevante nesse trimestre. E todos com ganho de
produtividade, isto é, com um aumento de produção maior do que a área
plantada", disse.
Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto
(PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país,
cresceu 1,5% no período. Todos subsetores da economia tiveram
crescimento. A indústria da transformação e o comércio tiveram alta
acima da média, ambos com 1,7%.
Os demais subsetores
tiveram as seguintes taxas de aumento: intermediação financeira,
previdência complementar e serviços relacionados (1,1%); indústria
extrativa mineral (1%); transporte, armazenagem e correio (1%); serviços
de informação (0,9%) ; produção e distribuição de eletricidade, gás e
água (0,8%); outros serviços (0,7%); atividade imobiliária e aluguel
(0,7%); e administração, saúde e educação públicas (0,1%).
Na comparação com o
segundo trimestre de 2012, a agropecuária também foi o principal
destaque, com alta de 13%. Também cresceram acima da taxa de 3,3% do
PIB, os setores da indústria da transformação (4,6%); construção civil
(4%); e comércio (3,5%).
Fonte> Tudo em Cima
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