Boato sobre fim do Bolsa Família não é o primeiro – e certamente não
será o último – a arrepiar o Brasil; nos tempos da inflação alta havia o
"boato da quinta-feira", como classificou Delfim Netto; intenção era
criar cenário para a especulação; hoje, espalha-se na mídia tradicional
que o desemprego ronda a economia, mas na verdade houve a criação de
200 mil novas vagas no mês de abril; jornais e tevês propagandeiam
disparada da inflação, mas taxa de 6,49% para os últimos doze meses a
coloca na meta; em 1989, Lula foi carimbado como futuro sequestrador da
poupança, porém gesto foi praticado por Fernando Collor; em 2010,
Fernando Haddad viu-se alvo de um disparo virtual de um colaborador da
campanha de José Serra, segundo o qual o Enem seria cancelado;
multiplicação da mentira sobre fim do bolsa família indica padrão do
que será usado contra a reeleição de Dilma Rousseff: baixaria, confusão
e risco às instituições; boatos e rumores, afinal, são primos de
atentados e violência
Fonte: Saraiva 13
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