sábado, 16 de setembro de 2023

Reorganização Sindical no Brasil: uma luta conjunta

 Foto: PN

Tendo como objetivo exclusivo representar a classe trabalhadora como um todo, ou seja, agregando todas as categorias trabalhistas existentes no Brasil, daí então a necessidade de se ter uma instituição de representação nacional, também como ferramenta de organização sindical, assim surge a Central Única dos Trabalhadores (CUT). De acordo com Irailson Nunes, presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte, convidado do PotyCast desta sexta-feira (15), a luta para uma reorganização é necessária e deve ser feita de forma conjunta. A jornalista Andrezza Tavares conduziu a entrevista.

A central sindical, que surgiu na década de 80, busca abraçar a todas as categorias no intuito de apresentar de forma unificada todas as suas pautas, demandas, necessidade e interesses dos trabalhadores no Brasil.

“Foi necessário um movimento unificado para os debates, no Congresso Nacional, por exemplo, possa contemplar a todos”, disse durante a entrevista.

A entidade se organiza de forma horizontal, com a direção nacional sediada no estado de São Paulo, e também as direções estaduais, que são eleitas com mandatos de quatro anos, onde se elege seus respectivos delegados, que compõe a sua diretoria.

Durante a entrevista o presidente relatou sobre os direitos trabalhistas com as reformas.

“Não foi um momento fácil para o movimento sindical, com a Reforma Trabalhista, houve muitas perdas, com direitos violados. Há pontos da Reforma que são essenciais serem rediscutidos”, pontuou.

Iranilson também destacou a importância da organização do ensino-aprendizagem na formação política dos movimentos que representam e defendem os direitos dos trabalhadores, e por isso mencionou sobre o papel da Escola Sindical da CUT no Nordeste, Marise Paiva de Morais, com sede em Recife (PE).

“A escola de formação é responsável pelo processo formativo, para melhorar a nossa atuação eficiente na defesa dos trabalhadores”, ponderou. á FHá

Assista a entrevista completa: 

https://www.youtube.com/watch?v=TmnQRN4rW3M

Fonte: Da Redação do PN, Marclene Oliveira

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