As inscrições estão abertas do dia 5 a 16 de junho e para quem tem direito a gratuidade o pedido deve ser feito também neste período
A campanha promovida por organizações em defesa da democratização do acesso ao ensino superior entra na segunda fase e destaca que alunos/as precisam correr para requerer a isenção de cobrança no momento da inscrição ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O período para inscrição com a isenção vai de 5 a 16 de junho e valerá somente para alunos do 3º ano do ensino médio da escola pública de forma automática. O mesmo prazo deve ser obedecido por quem já recebeu a resposta positiva para o pedido e por aqueles jovens que ainda não fizeram a inscrição e não têm direito a isenção.
Dessa forma, o público do Exame terá, no sistema de inscrição, nova oportunidade de ter isenção do pagamento da taxa de inscrição do Enem 2023 deferida, apesar de em 2022 terem sido apenas 32% dos inscritos.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) apoia e participa da organização e mobilização da Campanha que tem como lema “O Enem abre portas, bora pra dentro!” e visa aumentar o número de inscritos no exame e a participação de estudantes, em especial das periferias, nas universidades públicas.
Também terá ação nas ruas. Em Diadema, a campanha Pró-ENEM, com apoio da APEOESP-Diadema, criou o Dia D no período de solicitação da isenção para ampliar o número de inscrição no ENEM. A ideia é que esta ação seja replicada em outros municípios com a ajuda dos parceiros das entidades.
Ampliar a divulgação
De acordo com a professora da Universidade Federal de São Paulo do Campus de Diadema (Unifesp-Diadema) e idealizadora da Articul@ções, Eliane de Souza Cruz, a campanha “O ENEM abre portas, bora pra dentro!” foi motivada a partir da avaliação de que desde a pandemia houve um crescente decréscimo no número de inscritos no ENEM, nos cursinhos populares, e nas feiras de profissões.
Além disso, há a preocupação com os dados do Censo da Educação Superior de 2021, divulgado em novembro de 2022, e os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que revelaram que quase 30% das vagas na rede superior pública não são ocupadas e houve queda de 80% de solicitação de isenção da taxa de inscrição para pessoas carentes.
Ainda houve a redução de 31% de alunos do último ano do ensino médio com isenção automática, desde que solicitada. O número era de 1,31 milhão em 2020 e passou para 910 mil. Verifica-se um novo decréscimo em 2022 (883.547), comparativamente aos solicitados em 2021 (910.185). Enquanto isso, o número de pagantes aumentou em quase 400 mil na comparação entre 2021 e 2020.
Histórico
O Enem foi criado em 1998 e é uma avaliação aplicada anualmente pelo Ministério da Educação e é uma das principais formas de acesso ao ensino superior no país. Os dados obtidos a partir do exame também são utilizados para avaliar a qualidade da educação brasileira.
De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2018, pessoas com ensino superior ganham 2,5 vezes mais do que alguém com ensino médio.
A expectativa é que após seis anos de retrocessos por conta de políticas de ataque à educação pública, o país volte a investir no ensino superior. Em abril, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou a liberação R$ 2,44 bilhões em investimentos para as universidades federais e elevou o orçamento das faculdades ao mesmo patamar de 2019.
Fonte: CNTE
Arthur Lira, o Brasil já disse não ao parlamentarismo duas vezes, entendeu? Se manca!
Com sua carranca e arrogância, o presidente da Câmara Arthur Lira parece que não entendeu direito o resultado das urnas e o sistema político brasileiro. Então vamos esclarecê-lo.
Lira se reelegeu deputado por Alagoas com exatos 219 mil e 452 votos. Lula foi eleito presidente pela terceira vez com 59 milhões, 563 mil e 912 votos.
O brasileiro já foi às urnas duas vezes escolher o tipo de governo, se presidencialismo ou parlamentarismo. E nas duas votou a favor do presidencialismo.
A primeira foi em 1963, e 79% disseram não ao parlamentarismo e sim ao presidencialismo. Em 1993, outro plebiscito, determinado pela nova Constituição de 1988, incluiu até a volta da monarquia na consulta popular.
O presidencialismo novamente venceu por larga margem. Dos 67 milhões de eleitores que foram às urnas, 37,1 milhões escolheram o presidencialismo, apenas 16,5 milhões apoiaram o parlamentarismo.
O regime no Brasil é presidencialista. O povo brasileiro quer que o presidente governe e o Congresso faça as leis e fiscalize o Executivo. Ado, ado, ado, cada um no seu quadrado.
Lula teve 59 milhões e 300 mil votos a mais que você e o regime é presidencialista, entendeu, Lira? Se manca.
Fonte: https://www.blogdomello.org
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