A SRA. ERIKA KOKAY (PT - DF. Sem revisão da oradora.) - Estamos vivenciando um País, um Estado, que está sendo capturado para que sirva aos governantes e à iniciativa privada.
O Presidente da República acha que o Estado é dele, que tem que servir como
baluarte para protegê-lo, assim como à sua família, a fim de que não sofram as
investigações sobre os crimes que cometeram, que são a cada dia mais nítidos.
Por isso, nós vamos ver no Ministério da Educação um Ministério paralelo, onde
pastores negociam propina. Nós vamos ver no Ministério da Saúde também um
profundo esquema de propina no auge da pandemia, com também um Ministério
paralelo.
É preciso devolver o Estado para povo brasileiro. O Estado tem que existir para
enfrentar os problemas nacionais e se transformar em políticas públicas pela
ação de servidores e servidoras.
O Governo, com a Proposta de Emenda Constitucional nº 32, tentou fazer com que
o Estado saísse do povo brasileiro, tentou acabar com a estabilidade, colocar o
Estado a seu serviço, a serviço da sua proteção, para que não seja investigado
pelos crimes - e será investigado. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o destino
de Jair Bolsonaro é a prisão, por todos os crimes que cometeu.
A PEC 32 representava a constitucionalização dessa concepção de Estado. E nós
temos a nítida impressão de que Bolsonaro quer aplastar, atacar servidores e
servidoras, porque estes garantem, resistem para que o Estado possa servir ao
povo brasileiro. É por isso que merecem ter a recomposição dos seus salários.
A reivindicação não é só de servidores e servidoras, é de todo o Brasil.
O que faz Jair Bolsonaro? Tenta se apropriar da EMBRAPA para que ela sirva a
seus amigos e não ao povo brasileiro. Bate palmas para a lógica antissindical
que está na EMBRAPA. Esta, inclusive, já foi denunciada. Constatou-se que, na
EMBRAPA, há um assédio moral institucional, que independe das relações
interpessoais. Agora a empresa está perseguindo os sindicatos, está tirando as
sedes. Os sindicatos pagam por elas. Alugam a sede para outros segmentos, mas
não alugam para os sindicatos. Nós temos EMBRAPA em todo canto do Brasil, e as
estruturas da EMBRAPA eram alugadas para que o sindicato ali estivesse. Elas
eram alugadas ao sindicato, para que ali pudessem defender os direitos de
trabalhadores e trabalhadoras. E agora o que se faz? Tenta-se tirar. Aluga-se
para quem quer que seja, menos para as entidades sindicais.
O Brasil vai voltar a ser um país digno, com Lula Presidente!
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