quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Só a esquerda tem candidato a presidente competitivo

A direita vem se canibalizando julgando que fatalmente o Brasil elegerá um candidato conservador em 2018, mas os fatos mostram que só a esquerda tem um candidato realmente competitivo e em ascensão.
Luciano Huck pulou fora desse barco porque percebeu isso.
O Brasil odeia Temer, odeia os tucanos, odeia privatizações, odeia a reforma trabalhista, odeia tudo que aqueles que substituíram o PT no governo estão fazendo.
Dirão que Lula não será candidato. Esquecem que ele está em ascensão. Quanto mais a vida do brasileiro piora – e está piorando muito, e vai piorar mais -, mais ele apostará na volta do único presidente da história sob o qual a vida do povo melhorou de verdade.
A direita está indo ladeira abaixo. Alckmin patina na lanterna, abaixo de 8%, Marina idem, sem jamais se definir se é de direita ou de esquerda, e Bolsonaro está batendo no teto, ou seja, é limitado o número de animais capaz de apoiar suas pregações.
Quem assistiu a entrevista de Bolsonazi ao Canal Livre, da Band, viu quão despreparado ele é.
Ah, vão impedir Lula? Ora, não sejam idiotas, ele está em ascensão e o povo vai cada vez apostar nele, conforme as estripulias neoliberais de Temer forem ferrando mais gente. Ano que vem, o Brasil vai estar na rua exigindo a volta de Lula. Se ele não puder ser candidato, o povo votará em quem ele indicar.
Fonte: blogdacidadania.com.br

As bençãos de Marum


A fé não costuma falhar… – O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) estava deixando a Câmara na noite desta terça-feira (27), quando foi abordado por grupo de deputados.
— Meu ministro! — saudaram, em referência à possibilidade de ele assumir a Secretaria de Governo.
O peemedebista, que chegou a ser nomeado por engano nas redes sociais do Palácio do Planalto, despistou de forma bem-humorada:
— Só se for ministro da Eucaristia! Se quiser bênção, eu estou distribuindo.
Por Robson Pires

PRESIDENTE DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA PARTICIPA DA PLENÁRIA DA FASUBRA APÓS ATOS PROMOVIDOS EM BRASÍLIA

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 Eduardo Vasconcelos - CPC/RN parabeniza as últimas ações recentemente promovida pela FASUBRA, que com essa ação garantiu em breve uma reunião com os Ministérios do Planejamento e da Educação

Momento da aprovação do relatório/Ata. 4 horas de debates, presentes aprovam relatório feito pela FASUBRA

Gibran Jordão finalizando/lendo o relatório final das últimas ações da FASUBRA (28 e 29/11)
 Plenária na FASUBRA realizada ontem (29) no auditório do SINTFUB
 ROBERTO LUIZ (Robertinho) - SINTEST/RN-FASUBRA fazendo suas intervenções a favor dos trabalhadores e prestando conta de suas ações nos últimos 3 dias...Um Guerreiro!
 Comando de greve e representantes dos estados.
 Robertinho - SINTEST/RN-FASUBRA fazendo suas intervenções a favor dos trabalhadores e prestando conta de suas ações nos últimos 3 dias...Um Guerreiro!

Ontem (29), o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos a convite da Plenária de Avaliação das últimas ações promovidas pela FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Técnicos administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). A Plenária aconteceu no auditório do SINTFUB - (Sindicato dos Trabalhadores da Fundação  Universidade de Brasília - UNB), inicio da tarde.

Após dezenas de intervenções dos presentes, foi aprovado o relatório de avaliação das ações dos últimos dias (27 e 28/11) e agenda dos próximos 10 dias.

É bom que o SINTEST/RN foi uma das maiores delegações a fazer presente aos dois atos promovido e convocado pela FASUBRA.

O resultado foi positivo, pois logo no dia 27 e 28 de novembro, pois foram recebidos pelo secretário  do Ministério do Planejamento, onde o mesmo se prontificou após reunião com o comando de greve/FASUBRA a marcar em duas semanas uma nova reunião com a presença do MEC e a outra vitória foi a audiência no dia 28 com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que "se prontificou-se" a encaminhar as propostas da FASUBRA com relação a Previdência Social.

Para Eduardo Vasconcelos os atos foram positivos, onde milhares de trabalhadores na educação superior junta-se e siaram vitoriosos, onde a sociedade os apoiaram.  Nova ações virão para que mais e mais universidades tomem suas decisões de aderirem a GREVE GERAL, única forma de "forçar" o Governo Federal negociar com o Comando de Geral de Greve e o CPC/RN apoia essa luta da FASUBRA e dos sindicatos envolvidos nessa ação. Concluiu Eduardo Vasconcelos.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

HOJE ACORDEI SUPER FELIZ! ANIVERSÁRIO DA MINHA LINDA E QUERIDA FILHA, HELOIZA VICTÓRIA!

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HELOIZA VICTÓRIA
No dia 24 de novembro de 1997 na Maternidade PROMATER - Natal, ás 11h e 22m, nascia Heloiza Victória Barbosa de Vasconcelos, minha filha querida e maravilhosa!

Temperamental e explosiva, mas com coração, carinho e amor sem tamanho! Um dos maiores orgulhos para nós!

Filha, lhe desejamos de tudo de bom na vida! que a Paz de Deus esteja sempre com você e que ELE a proteja todo santo dia! Que o brilho do Sol possa irradiar seus dias diurnos e que a Lua possa clarear suas idéias, desejos e imaginações.

E que o Senhor Deus possa em todos os momentos da sua vida mostrar os caminhos de uma vida feliz e de total sucesso na vida pessoal e profissional.

Nós ti amamos muito, estaremos sempre com você para o que der e vier!Hoje junte-se com sua família e amigos e comemore de maneira a sentir o gosto pela vida e pelo amor, só assim estarás abastecendo teus sonhos rumo a sua concretização.

Tia amamos muto! Parabéns!

Do teu pai, que TI AMA MUITO!

EDUARDO VASCONCELOS - NIZIA - HEITOR E HUDSON

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"Temer governa sem o povo e contra o povo", diz artigo no Libération

Brasil, o novo laboratório neoliberal
Um artigo publicado nesta terça-feira (21), intitulado, “Brasil, o novo laboratório do neoliberal”, escrito pelo filósofo Dany-Robert Dufour e os sociólogos Frédéric Vandenberghe e Carlos Gutierrez, faz uma análise ácida sobre a situação atual do Brasil.

O texto conta a trajetória de Luís Inácio Lula da Silva, “chefe carismático do Partido dos Trabalhadores (PT)” e de sua sucessora Dilma Rousseff. Os autores afirmam que, na era PT, o país estava pronto para alcançar seus “Trente Glorieuses” – uma alusão aos 30 anos (de 1945 a 1975) que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, um período de forte crescimento econômico. Mas a destituição da ex-presidente Dilma, descrita pelo artigo como um “novo tipo de golpe de Estado, dado não por militares, mas pela mídia, pelo poder judiciário, e logo depois pelo Congresso”, colocou tudo a perder.

Para eliminar as investigações judiciárias sobre a corrupção generalizada, foi necessário descartar a presidente, eleita por 62 milhões de eleitores. Desde então, pontuam os autores, a democracia brasileira conquistada em 1988 depois de anos de ditadura, passou a ser uma "exceção histórica".

O preço do poder

As provas de corrupção contra o presidente Michel Temer, seus ministros e boa parte dos deputados e senadores são esmagadoras, relatam os intelectuais autores do texto. Apesar de tudo, as duas tentativas de tirar Temer do poder, em agosto de 2017 por corrupção passiva, e a segunda, em outubro, por obstrução à justiça e formação de quadrilha criminosa, não tiveram sucesso.

O artigo fala sobre “tempos de austeridade radical, com a aprovação de um orçamento para os próximos 20 anos”, que o governo comprou o apoio dos eleitos. Essa manobra custou cerca de R§ 20 milhões que poderiam ser investidos em saúde, educação, ciência e tecnologia, aponta a publicação.

“O povo sofre”

Depois do fim dos Jogos Olímpicos, o Rio de Janeiro se transformou em uma zona de violência e insegurança, diz o artigo. Os autores descrevem que com “5% de aprovação, o governo Temer não segue somente sem o apoio do povo, mas sim contra o povo, que perdeu a voz, os direitos e a esperança”. Para conseguir seu “golpe de Estado”, Temer se apoiou nos grandes proprietários rurais, setor mais retrógrado do país, e nos grandes empresários, afirmam os autores. O resultado é uma política social, cultural e ecológica desastrosa.

País em pleno retrocesso

Nas áreas rurais, há o retorno de políticas que visam restaurar um regime de trabalho do século 19 - a decisão de relaxar a definição de trabalho escravo e a redução de seus meios de controle é sintomática de relações de poder que ligam as facções do "gado" a Brasília, descreve o artigo de Libération.

Na cidade, ocorre a revogação definitiva dos direitos trabalhistas adquiridos. O texto afirma que a nova lei do trabalho, que entrou em vigor em 11 de novembro, transformará o Brasil em um laboratório de neoliberalismo. “O que aconteceu quando o Chile estava sob o comando de Pinochet, depois que os Estados Unidos apoiaram o golpe, acontecerá no Brasil na era Temer. Não sendo eleito ou candidato nas eleições de 2018, ele não tem nada a perder e já não precisa do povo para governar”, enfatizam os autores.

O apoio dos "partidos fisiológicos", sua base parlamentar e os eleitos corruptos é suficiente para que ele permaneça no poder, e escape do impeachment e, eventualmente, também da prisão, evidenciam os especialistas.

A antidemocrática lei do trabalho

“A partir da próxima semana, a terceirização de todas as atividades de uma empresa se tornará possível. De um dia para o outro, todos os funcionários, sem exceção, perderão seu status de empregado e serão obrigados a voltar ao trabalho no dia seguinte como trabalhadores por conta própria - assim, perdendo todos os seus direitos adquiridos”.

“O artigo mais chocante da nova lei permite que as mulheres grávidas trabalhem em condições insalubres”. Os autores criticam a defesa do governo Temer e da elite econômica, que argumentam que esse conjunto de medidas deve permitir a recuperação econômica do país, proporcionando segurança jurídica aos empreendedores. “No entanto, sabemos que a relação de trabalho é assimétrica e que o "equilíbrio de poder", para usar um vocabulário marxista da década de 1950, ainda em voga no Brasil, é tal que os trabalhadores têm tudo a perder e provavelmente perderão tudo”.

O texto corrobora com vários economistas brasileiros que dizem que a reforma causará uma crise social e econômica sem precedentes. “Em um país onde a concentração da riqueza já é considerável, a nova lei trabalhista reduzirá ainda mais o poder de compra dos mais pobres e reduzirá a já fraca capacidade de investimento do Estado brasileiro, o que será forçado a aumentar a dívida pública”. “A situação é tensa. O Brasil está avançando perigosamente para o precipício. Qualquer coisa pode acontecer - incluindo o pior”, finalizam os intelectuais.


No RFI

C/ contextolivre.com.br

Senado aprova mudança de modelo eleitoral para distrital misto

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Imagem Google
Por Robson  Pires
O Senado aprovou por 40 votos a 13 na tarde desta 3ª feira (21.nov.2017) o modelo distrital misto para o regime eleitoral brasileiro. Caso seja aprovado, as eleições para vereadores e deputados não será mais apenas pelo regime proporcional.
O projeto propõe uma combinação do voto proporcional e do voto majoritário. Os eleitores teriam 2 votos: 1 para candidatos no distrito e outro para as legendas (partidos).

Marisa Letícia: Decisão do tribunal é indigna e viola direito humano básico. Por Joaquim de Carvalho


Maisa Letíc
Leia o que diz o artigo 397 da Lei 11.719/2008:
Art. 397.  Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.” (NR) 
Leia agora o artigo 107 Penal:
Art. 107 – Extingue-se a punibilidade:
I – pela morte do agente; II – pela anistia, graça ou indulto; III – pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV – pela prescrição, decadência ou perempção;
V – pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
(…) IX – pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Os advogados de Marisa Letícia, falecida em fevereiro, queriam que o Tribunal Regional Federal da 4a. Região (Sul) revisse a decisão do juiz Sergio Moro, que se recusou a declarar a absolvição sumária de Marisa Letícia — nos termos da lei.
O Tribunal negou o recurso da defesa de Maria Letícia.
“A memória dessa (sic) pessoa está salvaguardada. Falecida, cessa-se qualquer juízo”, disse Victor Laus, um dos três desembargadores que julgaram o recurso, na 8a. Turma do Tribunal.
Cessa?
É só ler a caixa de comentários do G1 para saber que não cessa: Marisa está sendo ofendida, sem direito à defesa.
Para eles, a decisão do TRF 4 confirma o que esses comentaristas raivosos sempre disseram: a esposa de Lula é desonesta. Como sabem? O Tribunal não quis declarar sua absolvição.
Marisa Letícia não pode mais se defender, em um processo no qual se tornou ré no processo depois que o juiz Sergio Moro divulgou as interceptações de conversas privadas dela — uma, em que diz ao filho que os manifestantes pró-impeachment deveriam enfiar as panelas no local que ela julgava mais adequado.
Foi uma opinião pessoal, dita no âmbito familiar, mas, ao vazar a conversa, para o Jornal Nacional da Rede Globo, Moro foi responsável pela repercussão que, sem dúvida alguma, causou danos a ela.
Moro, portanto, ao vazar a conversa, já impôs uma pena a Marisa Letícia.
Lembre-se: na ocasião, ela não era acusada de nada e, ainda que fosse, uma conversa pessoal não pode ser divulgada.
Moro deveria ser punido por isso. Mas não.
Quando Marisa Letícia morreu, ele deveria declarar a su absolvição.
Não reduziria o dano que causou, mas pelo menos aplicaria a lei.
Mas não.
Preferiu apenas declarar a extinção da punibilidade.
Fez o óbvio — como puniria uma mulher falecida?
Mas sua obrigação era fazer a declaração sumária de absolvição.
Por quê?
Para que nunca houvesse dúvida sobre a conduta dela.
Este é o princípio da lei:
A dúvida, sem uma sentença que a afaste, é sempre uma condenação.
A presunção de inocência é um direito inerente ao ser humano.
Ao se recusar a cumprir a Lei 11.719/2008, Moro evitou a manchete que contrariaria o enredo da Lava Jato: Marisa Letícia absolvida por Moro.
Ele nunca o faria.
Seria negar-lhe a essência do que talvez considere sua missão.
Condenar petistas, com ódio e requintes de crueldade.
Preferiu continuar a perseguição, agora de um cadáver.
Para sempre, pairará a dúvida.
Marisa era inocente ou culpada?
Nunca se saberá.
Portanto, sua decisão contraria princípios básicos de direitos humanos.
Por isso, a decisão de Moro equivale a uma condenação.
Moro não tem limite e quem lhe dá espaço para agir assim é o Tribunal Regional Federal do Sul.
São todos iguais.
A decisão de hoje é incompatível com o conceito de Justiça.
Indigna.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Tacla Durán e a contagem regressiva para o fim da Lava Jato. Faltam dez dias. Dez, nove, oito.

Imagem do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán

O esperado depoimento bombástico do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Durán à CPMI do Congresso será no dia 30 de novembro, por videoconferência. Ele ficou de apresentar aos congressistas documentos que comprovariam malfeitos da turma da Lava Jato, que poderiam derrubar a Operação.

Segundo entrevista de Tacla Durán aos deputados Paulo Pimenta e Wadih Damous na Espanha, a Lava Jato omitiu três das quatro contas que recebiam pagamento do casal João Santana e Mônica Moura. O casal recebeu benefício de delação premiada e o advogado deles é irmão de um dos procuradores da Lava Jato.

Tacla Durán deve confirmar também que o padrinho de casamento do juiz Moro lhe ofereceu facilidades na Lava Jato em troca de R$ 5 milhões em caixa 2. E que a mulher de Moro também recebeu dinheiro dele no escritório de advocacia.

Depois da Petrobras, da Odebrecht, da JBS, a Lava Jato chega a Curitiba.

Tacla Durán prestou serviços para a Odebrecht entre 2011 e 2016. Sua atuação se concentrava no Departamento de Operações Estruturadas, o setor da Odebrecht que fazia pagamentos que a empresa não queria vincular à  contabilidade oficial — o que inclui propina. Sua intimidade com o Departamento de Operações Estruturadas era tanta que o apartamento em que o diretor Hilberto Silva morava pertencia a Tacla Durán. O advogado recebia cerca de R$ 10 mil, pagos pela Odebrecht, conforme consta de sua declaração de imposto de renda.

Tacla Durán disse que recebeu da Odebrecht a tarefa de analisar as planilhas com pagamentos a João Santana e Mônica Moura, e descobriu que havia quatro contas vinculadas a eles. O objetivo da empresa, segundo o advogado, era descobrir algo nas movimentações bancárias de João Santana que pudesse comprometer Dilma Rousseff. Mas ele só conseguiu chegar até certo ponto.

"Quando eu não consegui localizar o beneficiário final das contas e relatei isso ao Hilberto, ele ficou muito chateado, porque, aí sim, ele me colocou que era o pagamento ao João Santana, que era muito importante a gente conseguir isso, porque a ideia da Odebrecht era pressionar a presidente Dilma, através dessa informação, a paralisar as investigações ou coisas nesse sentido”, afirmou o advogado. [leia reportagem completa no GGN].

Fonte: http://blogdomello.blogspot.com.br

A dança das cadeiras no ministério de Temer


Idealizada para viabilizar a aprovação da reforma da Previdência, a dança das cadeiras no ministério de Michel Temer pode se resumir apenas à nomeação de Alexandre Baldy (sem partido-GO) para a pasta das Cidades. Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, resiste a deixar o posto.
Imbassahy, hoje no PSDB da Bahia, tornou-se amigo pessoal do presidente. Alvo da fúria do centrão, foi cotado para as pastas de Transparência e Direitos Humanos, mas pode acabar ficando onde está. A única certeza entre os aliados de Temer é que ele deixará o tucanato. Deve migrar para o PMDB ou para o DEM.
Foi o próprio Temer quem pediu a Alexandre Baldy (GO) que avaliasse se filiar ao PMDB. O deputado ficou de pensar, mas pessoas próximas dizem que, hoje, ele está no grupo oposto ao do PMDB em seu Estado e que não teria trânsito no partido.
Diante do pedido de Temer, Baldy decidiu adiar, por ora, a migração para o PP. Ele havia prometido formalizar o ingresso no partido no sábado (25). (Painel – Folha de S.Paulo)

Lava Jato: prova de fogo para STF na área criminal

Por ROBSON PIRES
Mais contundente investigação contra a corrupção do país, a Lava Jato representa também a maior prova de fogo da história do STF (Supremo Tribunal Federal) na área criminal. O tribunal terá que decidir sobre pelo menos três temas que poderão abalar a investigação ou, no sentido contrário, consolidá-la.
No Supremo, o direito produzido pela Lava Jato ainda é uma incógnita em pontos fundamentais, projetando sombras de dúvidas também sobre outras investigações.
Ao mesmo tempo em que têm de lidar com a pressão popular para uma solução do caso, os ministros do STF deverão decidir sobre questões a respeito das quais não existe uma jurisprudência acima de divergências internas.

Lava-Jato: Polícia Federa outra vez nas ruas


Policiais federais estão nas ruas na manhã desta terça-feira (21) para cumprir 14 mandados judiciais da 47ª fase da Operação Lava Jato em cidades da BahiaSergipe, Santa Catarina e São Paulo.
A atual fase foi batizada de Sothis e tem como principal alvo a investigação de empresas e sócios suspeitos de atuar em um esquema de repasses ilegais de uma empreiteira para um funcionário da Transpetro, que é uma subsidiária da Petrobras, em troca de contratos com a estatal.
Do total de mandados, oito são de busca e apreensão, um é de prisão temporária, e cinco mandados são de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. A prisão foi expedida para ser cumprida na Bahia.
Os crimes investigados na operação são corrupção, lavagem de dinheiro, entre outros. O alvo de prisão temporária será levado para a Superintendência da PF, em Curitiba.
O nome da operação, segundo a PF, é uma referência à uma das empresas investigadas chamada Sirius. “A estrela Sirius era chamada pelos egípcios de Sothis”, explicou a corporação.
G 1

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Deputados voltam a discutir PEC que pode vetar aborto em caso de estupro


Continua nesta terça-feira, 21, na Câmara Federal, a discussão sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pode proibir o aborto em qualquer circunstância no Brasil. A PEC 181 propõe incluir na Constituição “a garantia do direito à vida desde a concepção”.
Na prática, se levado a votação e aprovado pelo Congresso, o projeto deve criminalizar até mesmo as três possibilidades de aborto hoje permitidas legalmente no País: casos de estupro, anencefalia (feto com má formação cerebral) ou risco à vida da gestante.
Com 18 votos favoráveis, exclusivamente masculinos, o texto-base da PEC foi aprovado no último dia 8, depois de mais de quatro horas de reunião e diversas tentativas de adiamento da votação por parlamentares contrários. Destaques ao projeto – que podem alterar pontos do texto – devem ser discutidos e votados no encontro desta terça.
Por Robson Pires

Pesquisadores da UFMG testam vacina contra a cocaína


Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) testam uma vacina que tem se mostrado capaz de criar anticorpos contra a cocaína e bloquear os efeitos da droga. O principal objetivo é auxiliar no tratamento de dependentes químicos. Os pesquisadores desenvolveram em laboratório uma molécula que se liga à droga, tornando-a identificável pelo sistema imunológico.
“Na verdade, a cocaína não é identificada pelo nosso sistema imune porque ela é uma molécula muito pequena. Então, a gente precisa ligar moléculas grandes para o sistema imune ‘olhar’ para a cocaína e ‘falar’ assim: ‘você não é bem-vinda aqui’. O que esta molécula faz é tornar a cocaína uma molécula pouco bem-vinda no organismo”, explicou o pesquisador Frederico Garcia, coordenador do Centro de Referência em Drogas da UFMG.
A partir daí, as células de defesa do organismo entram em ação. “E aí, nossos glóbulos brancos passam a produzir anticorpos contra a cocaína. Então, toda vez que a cocaína entra na corrente sanguínea, estes anticorpos se ligam à cocaína e não se desligam. E, aí, impedem que ela entre numa barreira protetora do cérebro”, completou. Dessa forma, o usuário deixa de ter os efeitos da droga.
Fonte: UFMG

Prazo para renovação de contratos do FIES é prorrogado para 30 de novembro

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Originalmente, o prazo terminava, nesta segunda-feira, 20, e foi estendido por mais 10 dias. De acordo com o Ministério da Educação, esta é a última prorrogação do prazo e chance dos interessados em continuar com o financiamento.
Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 21, trará a publicação da portaria que oficializa a prorrogação do prazo.
Segundo o Ministério da Educação, do total de 1,28 milhões de contratos previstos para este semestre, 1.067.568 alunos já haviam feito o aditamento até a última sexta-feira. Isso representa 83% do montante oferecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A renovação é feita semestralmente, com as universidades fazendo o pedido inicial de prorrogação e em seguida, os estudantes confirmando as informações que as instituições inseriram no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).
Robson Pires

EDUARDO VASCONCELOS PRESIDENTE DO CPC - RN CONCEDE ENTREVISTA NA RÁDIO CURIMATAÚ

Hoje (20) pela manhã, o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS esteve no Programa "CONEXÃO JOVEM", transmitido diariamente pelas ondas da Rádio FM Curimataú - Nova Cruz/RN, na coordenação do radialista, IGOR FERNANDES.

Cujo objetivo foi para falar sobre o dia da Consciência Negra, comemorada em todo o país, hoje, 20 de novembro.  Eduardo Vasconcelos primeiro agradeceu o espaço e passou os informes sobre a realização do 8º Encontro Estadual da CONSCIÊNCIA NEGRA, que ocorreu na última sexta-feira (17) no auditório do IFRN - Nova Cruz e em seguida falou sobre a importância do dia de hoje (20 de novembro), do patrono Zumbi do Palmares e do Projeto de Lei que se encontra na Câmara dos Deputados para ser votado, projeto esse que transforma o dia 20 de novembro feriado nacional da Consciência Negra.

Reconhecendo os méritos das lutas dos negros que lutaram e muitos morreram pela liberdade e contra a escravidão no Brasil, a exemplo de ZUMBI!

Igor Fernandes endossou a luta e Eduardo Vasconcelos reforçou a necessidade de estarmos juntos nesta luta contra qualquer tipo de discriminação, intolerância e preconceito. Finalizou, Eduardo.

domingo, 19 de novembro de 2017

O EQUÍVOCO DO MOVIMENTO FEMINISTA


"O valor é masculino, branco e ocidental"
(Roswitha Scholz, publicista alemã)

O movimento feminista teve e tem como bandeira referencial de sua luta o combate à discriminação da mulher pelo homem, como se esta questão estivesse preponderantemente circunscrita apenas a uma postura machista patriarcal consciente (que, contudo, existe).

Tal movimento está inserido na imanência capitalista, assim como todos os demais movimentos reivindicadores de direitos dentro da modernização capitalista. E passou a reivindicar historicamente as pretensas vantagens do macho (dizemos pretensas por se situarem existencialmente no invólucro segregacionista da forma-valor, estando, portanto, por ele contaminadas e depauperadas) como pretenso modo de obtenção de sua emancipação.    

A luta feminista se traduziu (e se traduz, até aqui) em maiores oportunidades de emprego para mulheres na atividade produtora de mercadorias; salário igual para o mesmo tipo de trabalho; participação em igualdade de condições na esfera política; combate à violência contra si; enfim, igualdade de tratamento conferido aos homens, estes últimos também vítimas da segregação social que a todos atinge, ainda que de modo heterogêneo. 

Tal foco reivindicatório, por mais legítimo que pareça ser, carece de consistência emancipatória, limitando-se à mendicância de direitos dos servos do trabalho abstrato (homens e mulheres produtores de valor) aos senhores do capital, ratificando o dito cujo ao invés de negá-lo. Assim, ainda que parte das reivindicações seja justa, elas não têm nada de consistente e definitivamente emancipatórias.
Este enfoque imanente à forma-valor torna inevitável uma disputa nefasta por hegemonia entre homens e mulheres. O capital mantém os indivíduos sociais em permanente oposição (ora explícita, ora dissimulada) aos outros indivíduos sociais, dividindo-os para reinar sobre todos eles. Isto se dá tanto no mercado de trabalho quanto na vida social e privada, como se fossem indivíduos ontologicamente antagônicos e destinados ao eterno conflito de interesses.
Foi graças à solidariedade grupal e ao sentimento gregário que nossos ancestrais longínquos sobreviveram a animais maiores e mais fortes do que eles, garantindo a sobrevivência da espécie. A socialização pela forma-valor representa uma violência à natureza humana e gera distorções como o pretenso e fratricida antagonismo homem/mulher. 

Ao patriarcado assumido das sociedades pré-capitalistas sucedeu o patriarcado velado do moderno sistema produtor de mercadorias em esferas separadas, em que ao homem foi reservado o papel de reprodução do valor por meio do trabalho abstrato, sua substância; e à mulher, as tarefas de reprodução da força de trabalho pela afetividade, maternidade, gerenciamento das tarefas domésticas, etc. 

Tal lógica faz com que o papel do homem prepondere sobre o da mulher, pois ao sistema produtor de mercadoria interessa sobretudo a reprodução do valor e não da vida, da qual faz uso oportunista e descartável (como ocorre agora com o ser humano, que, por haver-se tornado supérfluo na reprodução do valor, já que a tecnologia de produção microeletrônica o substitui com vantagem, está sendo condenado à morte). 

A negatividade contida na relação social forma-valor, sujeito autômato das sociedades mercantis, transforma tanto os homens como as mulheres em seus vassalos submissos, que apenas servem à realização do seu vazio fim em si. 

Agora o sistema produtor de mercadorias, como consequência de suas contradições internas, está no limite de sua capacidade auto-reprodutiva; isto aguça a crise da dissociação de gênero por ele mesmo provocada. 

Mais do que nunca os movimentos sociais, inclusive o feminista, devem pugnar pela superação da forma-valor, desobstruindo o caminho para o estabelecimento de uma relação vital, complementar e solidária entre homens e mulheres.   

O MUNDO DO MACHO ACABOU!

A moderna sociedade patriarcal produtora de mercadorias, enquanto modo fetichista de relação social, entrou em disfunção existencial e já não consegue ser nem precariamente eficaz como era no passado. 

Outrora, logrou desenvolver-se e manter-se dominante graças à violência (guerras, repressão militar); à exclusão social (ilhas de prosperidade e oceanos de miséria); e à segregação da mulher, à qual foi reservado um papel socialmente secundarizado e sub-repticiamente sacralizado de reprodução da vida como rainha do lar

Naquele contexto, o movimento feminista, juntamente com tantos outros movimentos de esquerda, sem o saber, sem o querer (ou, em alguns casos, conscientemente), reafirmou a forma-valor no seu invólucro do capital, seja no formato político liberal (democracias burguesas), seja no estatal (socialismo real). 

Agora, o mundo do valor (do macho) entra em acelerado e profundo processo de disfunção social, face à sua dessubstancialização pelo desuso substancial do trabalho abstrato na produção de mercadorias. 

Trata-se de um fato social que gera incapacidade reprodutiva de valor e tem, como uma de suas consequências, a de tornar evidente a falta de sentido contestatório das reivindicações de direitos imanentes a tal lógica destrutiva. 

Ditas reivindicações, por seu atendimento haver se tornado impossível graças à crise do capital (que, no mundo inteiro, cancela os direitos outrora concedidos), podem e devem ser feitas no sentido da afirmação da necessidade de ruptura com as categorias capitalistas fundantes: trabalho abstrato, dinheiro, mercadoria, mercado, estado, política, socialismo, democracia. Só assim, sob outra forma de relação social, poderão doravante ser atendidas. 

Faz-se necessária, neste sentido, um claro discernimento do que deve ser feito para a superação do eterno antagonismo homem/mulher (como, de resto, os remanescentes entre todos os indivíduos sociais  que foram tornados adversários entre si) engendrado pelo sistema produtor de mercadorias e suas categorias funcionais e institucionais. 
Angela Davis: mulheres deveriam combater também o capitalismo
 Além das acima referidas, são reivindicações históricas do movimento feminista:
Angela Davis: mulheres deveriam combater também o capitalismo

— o direito ao voto; 
— maior espeço na política; 
— espaço de ascensão funcional na vida pública e privada; 
— salário igual para idênticas tarefas profissionais; 
— reconhecimento dos direitos patrimoniais no casamento; 
— igualdade de tratamento no direito civil, etc.

Estas e outras reivindicações imanentes à lógica do valor evidenciam agora, com maior nitidez, seu anacronismo enquanto bandeiras contestatórias (que outrora foram, em boa parte, justas) e se tornam obsoletas juntamente com aquilo que lhe é subjacente: a sociedade do valor!           
A sociedade do valor, que é a sociedade do macho por excelência, sucumbe atualmente pelos seus próprios fundamentos contraditórios, e com ela sucumbe, também, o mundo do macho. 

Assim, já não cabe à mulher reivindicar direitos do macho e  reproduzir a sua dominação negativa substituindo-o nesse odioso papel, mas negar o próprio poder social de um gênero sobre o outro, superando radicalmente todos os construtos sociais do capital por uma nova forma de relação social, omnidimensional
PoDalton Rosado

Neste deprimente período de avanço do pensamento conservador, uma suicida e ditatorial fuga pra frente, cabe ao movimento feminista, como aos demais movimentos sociais, tomar as praças e ruas com suas bandeiras emancipacionistas, que devem consistir na negação de todos os construtos do capital.


Diante da perspectiva do medo, não se deve ter medo de nada!


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