segunda-feira, 31 de julho de 2017

Um dia talvez, quem sabe

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Dentro de poucos dias, 2 de agosto, a Câmara decide se dá autorização para que o Supremo investigue a denúncia apresentada pelo procurador Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. Temer deve ganhar de lavada: fez o que podia e o que não podia para garantir que entre 250 e 300 parlamentares o livrem da chateação. Miro Teixeira, político experiente, a favor da investigação, jogou a toalha: não há condições de ganhar a parada.
Quanto à lenda de que quem votar por Temer perderá votos, continua sendo uma lenda. Temer tem só 5% de aprovação – o menor índice desde o tempo da TV a lenha. O deputado Bonifácio Andrada, velho conhecedor do jogo, diz que basta uma discreta melhora na economia para absolver quem apoiar um presidente tão mal avaliado.
Fonte: Robson Pires

Temperatura da Terra pode subir até 4,9 graus este século

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O aquecimento do planeta em dois graus até final do século, uma meta que é referida como passível de evitar, pode mais do que duplicar, de acordo com uma investigação da Universidade de Washington divulgada esta segunda-feira.

A comunidade internacional concordou, no chamado Acordo de Paris, combater o aquecimento global (limitando a emissão de gases com efeito de estufa) de forma a que esse aumento de temperatura não ultrapasse os 1,5 graus celsius (e não os 02 graus, que era a meta anterior).

No entanto, a investigação agora divulgada considera como muito provável que o planeta exceda essa meta. O estudo usa ferramentas estatísticas as quais indicam que há apenas 05% de probabilidades de a Terra aquecer apenas 02 graus ou menos até final do século. E a possibilidade de aquecer 1,5 graus ou menos é de 01%.

“A nossa análise mostra que o objetivo dos 02 graus é o melhor cenário”, disse o autor principal do trabalho, Adrian Raftery, acrescentando que para isso era necessário um grande e sustentando esforço, em todas as frentes, nos próximos 80 anos.

Ao contrário, as projeções indicam 90% de hipóteses de que as temperaturas aumentem, neste século, entre 02 e 4,9 graus celsius.

“A nossa análise é compatível com estimativas anteriores, mas conclui que as projeções mais otimistas são improváveis de acontecer”, disse Raftery, acrescentando que o planeta está mais perto “da margem” do que as pessoas pensam.


Os responsáveis pela investigação trabalharam sobre três cenários de emissões de gases com efeito de estufa e usaram projeções estatísticas sustentadas em 50 anos de dados de países de todo o mundo. E encontraram um valor médio de aquecimento de 3,2 graus até 2100, com 90% de hipóteses de que o aquecimento global seja neste século entre 02 e 4,9 graus.

Robson Pires

Acusação de tráfico de drogas dispensa mandado para entrada em casas, decide ministra

Acusação de tráfico de drogas dispensa mandado para entrada em casas, decide ministra
Foto: ministra Laurita Vaz/Reprodução

Nas hipóteses de crimes considerados de natureza permanente, como no caso de tráfico de drogas, seria permitida a entrada de policiais na residência do acusado sem a necessidade de mandado de busca e apreensão, segundo a opinião da ministra Laurita Vaz, presidente do Superior Tribunal de Justiça – o “Tribunal da Cidadania” -, ao indeferir pedido liminar de liberdade em favor de homem preso em flagrante após agentes policiais encontrarem em sua residência 56 pedras de crack.
No pedido de habeas corpus, a defesa alegou que a entrada dos policiais no domicílio e a consequente apreensão das drogas ocorreram de forma ilegal, já que os agentes não possuíam mandado judicial, tampouco receberam o consentimento dos moradores para realizar a ação.
Na decisão liminar, no entanto, a ministra entendeu que não haviam elementos que possibilitassem o deferimento do pedido de urgência. A ministra lembrou que o Tribunal de Justiça do Paraná, ao negar o primeiro pedido de habeas corpus, afastou a alegação de nulidade absoluta por entender que não houve violação de domicílio em virtude da não expedição de mandado, pois os agentes buscaram reprimir prática delituosa cuja consumação se prolonga no tempo. Nas redes sociais, multiplicam-se protestos contra a decisão, uma vez que abre ampla margem para arbitrariedade.
A ministra Laurita Vaz decidiu as medidas urgentes do recesso forense. O mérito do habeas corpus ainda será julgado pela Quinta Turma, sob a relatoria do ministro Felix Fischer.
Informações da Assessoria do STJ. 
Carta Capital

MERCADO DE TRABALHO> IBGE: Desemprego vai a 13% em junho, primeira queda desde 2014

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Pedro Ventura/Agência Brasília
Taxa, porém, foi puxada pela informalidade. Emprego com carteira assinada ficou estável no trimestre e caiu na comparação com o ano passado
desemprego no Brasil no trimestre encerrado em junho atingiu 13%, queda de 0,7 ponto em relação aos três meses terminados em abril, quando a taxa foi de 13,7%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira 28 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que afirmou que trata-se do primeiro recuo estatisticamente significativo da taxa desde o trimestre que acabou em dezembro de 2014.
Ainda assim, a taxa de desocupação está 1,7 ponto percentual acima da registrada no mesmo período do ano passado, 11,3%. 

A taxa é resultado do recuo de 4,9% na população desocupada, que atingiu 13,5 milhões de pessoas em junho. São 690 mil pessoas a menos que se declararam em busca de um emprego. O número de desempregados, porém, ainda é 16,4% superior ao apurado no mesmo período do ano passado. Também foi a primeira redução da população desocupada desde o fim de 2014.
A população ocupada atingiu 90,2 milhões no trimestre, alta de 1,4% em relação ao trimestre janeiro-março de 2017, mas recuou 0,6% ante o mesmo trimestre móvel de 2016. O nível da ocupação, que é o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,7%, alta de 0,6 ponto percentual frente ao trimestre janeiro-março de 2017, (53,1%), mas queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre móvel de 2016. 
Formalidade
Os dados sobre o mercado de trabalho mostram que o desemprego já havia parado de aumentar e agora registram leve queda. Boa notícia à primeira vista, mas que precisa ser olhada mais de perto: precarização e a desistência da busca por trabalho podem explicar o comportamento dos números. E a reforma trabalhista, aprovada e sancionada há duas semanas, pode fazer com que um cenário conjuntural passe a ser estrutural.
Nos três meses encerrados em junho, apesar da redução do contingente de desempregados, o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada, 33,3 milhões de pessoas, se manteve estável frente ao trimestre anterior (janeiro a março de 2017) e caiu 3,2% ante o ano passado, com uma redução de 1,1 milhão de pessoas com carteira assinada.
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,6 milhões de pessoas) cresceu 4,3% no trimestre (mais 442 mil pessoas) e subiu 5,4% (mais 540 mil pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
Crescimento também no trabalho por conta própria, que atingiu 22,5 milhões de pessoas e alta de 1,8% na comparação com o trimestre anterior (mais 396 mil pessoas), mas ainda recuou 1,8% em relação a 2016 (menos 415 mil pessoas).
O coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explicou que ”tivemos uma redução na taxa, com o aumento da população ocupada e queda no número de desocupados. Mas, infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas”.
No trimestre encerrado em maio, desemprego atingiu 13,3%, estável em relação ao trimestre imediatamente anterior. Mas o emprego com carteira assinada, nesta mesma comparação, caiu 1,4%. O que ajudou a segurar a taxa acabou sendo a informalidade, com crescimento de 2,2% no emprego sem carteira no setor privado.
Os dados do Ministério do Trabalho, que têm como fonte o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que em junho, pelo terceiro mês consecutivo o número de novas vagas de emprego com carteira assinada superou as demissões. Naquele mês, o Brasil criou 9.821 vagas formais, a primeira vez, desde 2014, que houve criação de postos formais no mês de junho. No mês passado foram 1.181.930 contratações e 1.172.109 demissões.
Os dados do IBGE, porém, são considerados mais realistas, pois englobam também o emprego informal e são apurados por pesquisa, com base em quem está procurando um emprego, e não pelos dados informados pelas empresas, como o Caged.
Por setor
Considerando-se os ocupados nos grupamentos de atividade em relação ao trimestre de janeiro a março de 2017, houve aumento nas categorias: Indústria Geral (3,3% ou mais 375 mil pessoas), Transporte, Armazenagem e Correio (2,9%, ou mais 131 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2% ou mais 485 mil pessoas) e em Outros serviços (5,6% ou mais 238 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis.
Em relação ao mesmo trimestre de 2016, houve reduções nos grupamentos da Construção(-9,2% ou - 683 mil pessoas), e da Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (-8,1% ou - 765 mil pessoas) e altas em Alojamento e Alimentação (12,9% ou mais 579 mil pessoas) e em Outros serviços (7,8% ou mais 323 mil pessoas). Nos demais grupamentos não ocorreram variações significativas.
Fonte: CARTA CAPITAL

Os homens da mala: Temer convida Aécio Neves para jantar

O encontro de sábado foi o primeiro entre Temer e Aécio desde a divulgação das delações do grupo J&F, em maio. Ambos são alvos de denúncias por corrupção com base nas acusações dos irmãos Batista.Um dos presentes disse à imprensa que o encontro contou com a participação das mulheres dos participantes e que os temas abordados foram "além da política".

Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), dois políticos que  foram acusados de receberem mal da dinheiro da JBS, jantaram neste sábado (30), no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer. Políticos ligados a eles relataram que o objetivo do convite de Temer foi pedir a Aécio mobilização dentro do PSDB para arquivar a denúncia que poderá ser votada pelo Plenário da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (2).

Parlamentares tucanos têm se dividido a respeito de como votar a denúncia. Os sinais contraditórios do PSDB, que tem presença forte na composição ministerial do governo federal, estão fazendo com que partidos mais fieis a Temer, como PR e PRB, pressionem o presidente a fazer uma reforma com o objetivo de retirar dos tucanos os cargos mais importantes e prestigiados, como o Ministério das Relações Exteriores e a Secretaria de Governo da Presidência da República.

Recentemente, Aécio se reaproximou do Palácio do Planalto. Depois do vendaval da delação de Joesley Batista, da JBS, que motivou o afastamento do senador mineiro tanto do mandato de senador quanto da presidência do PSDB, o tucano, por articulação do governo e de aliados, foi reconduzido ao cargo no Senado, teve seu pedido de cassação de mandato no Conselho de Ética da Casa arquivado e ainda teve negado pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República.

Nos próximos dias, a depender do êxito de Aécio na articulação de seu partido para manter Temer no Palácio do Planalto, votando contra a denúncia de corrupção passiva na Câmara, o senador poderá ganhar mais força dentro do partido. Nas últimas semanas, líderes e parlamentares do PSDB iniciaram um movimento para pressionar Aécio a deixar em definitivo a presidência do partido e convocar eleições para a escolha do novo líder.

Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br

Deputado diz que Temer não cairá porque o povo é corrupto




Na semana que vem, a Câmara dos deputados decidirá se autoriza o STF a processar criminalmente o presidente Michel Temer, que, segundo recente pesquisa Ibope, é rejeitado por 70% dos brasileiros e aprovado por apenas 5% – de longe, o presidente mais impopular da história.

Não que isso seja importante para condenar ou enaltecer um presidente. Dilma deixou o poder com 11% de aprovação por conta de uma trapaça que ludibriou um povo que, agora, demonstra que é a origem do altíssimo nível de corrupção no Brasil.

A opinião que você acaba de ler acima não é (só) desta página, mas de deputados federais experientes entrevistados por um colunista da Folha de São Paulo.

Para o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ), os deputados vão salvar Temer de ser afastado do cargo e processado pelo STF porque grande parte deles também está enrolada na Lava Jato.

Teixeira votou a favor do impeachment de Dilma e diz que votará contra Temer. Sem diferenciar a situação de uma e do outro, reconhece que, como agora as ruas estão vazias, não serão conseguidos os 342 votos necessários ao afastamento do presidente.

Já o deputado tucano Bonifácio de Andrada diz que Temer vai se safar com mais de 200 votos. Para ele, a Câmara vai acobertar a corrupção do presidente porque é “a representação do povo” e se “os deputados não são santos (…) o povo também não é santo”.

Leia a íntegra no Blog da Cidadania

domingo, 30 de julho de 2017

Estado de Exceção, Resistência ... y Otras Cositas Más..


Crítica & Autocrítica - nº 117

*Estado de Exceção continua correndo solto em nosso maltratado país. Com o golpe parlamentar/jurídico/midiático/empresarial que derrubou uma Presidenta legítima e honesta, a Constituição foi rasgada, o Estado Democrático de Direito substituído pelo Estado de Exceção; traíra golpista na presidência montou um governo de ladrões; juízes e procuradores parciais, autoritários, muitos fundamentalistas; prisões e condenações sem provas; presunção de inocência ignorada; perseguições seletivas direcionadas aos petistas, tucanos e afins esquecidos ou mesmo 'protegidos' pelo MP e Judiciário... caça implacável ao Lula etc... Essa, infelizmente, é a realidade hoje do país. Ainda bem que os olhos do mundo estão voltados para cá e não se pautam pela Rede Globo e suas versões tendenciosas e, não raro, criminosas.

*Governicho golpista liderado por Michel Temer (o mais desaprovado da história brasileira) agora foi denunciado na ONU por deixar de investir no combate à fome. Além das maldades que está fazendo contra os trabalhadores (as ditas 'reformas' – anti-reformas, na verdade, que retiram direitos conquistados à duras lutas nos últimos 70 anos), o traíra e sua turma fazem retornar a fome que tinha praticamente sido extinta no país nos treze anos de governos liderados pelo PT, sob a presidência de Lula e Dilma. (...)

CLIQUE AQUI para ler na íntegra.

*Coluna que mantenho (i)regularmente no Blog 'O Boqueirão Online'

Principais responsáveis por Temer pedem a sua saída na avenida Paulista


Numa manifestação pífia, que renuiu não mais do que meia centena de participantes, alguns dos principais responsáveis pelo impeachment de Dilma e a consequente posse de Michel Temer, discursaram em São Paulo.
Da Redação*
Com a presença do ex-casseta e planeta, Marcelo Madureira e dos juristas Hélio Bicudo, um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Roussef, e Modesto Carvalhosa, não mais do que meia centena de pessoas participaram de ato por ética na política, na avenida Paulista, na tarde deste domingo (30).
Com frases monótonas, confusas e repetitivas, o ato seguiu tarde adentro sem nenhuma empolgação. Os discursos seguiam como se nenhum dos participantes tivesse a menor responsabilidade no desastre do governo Temer que todos eles, sem exceção, se esforçaram, e muito, para colocar no poder.
“Não é possível aguentarmos mais o que está acontecendo com o nosso país”, disse Bicudo durante o ato.
O também jurista Modesto Carvalhosa aproveitou o ato para lançar sua candidatura indireta à presidência da República. O humorista Marcelo Madureira discursou em cima do carro de som.
“A classe política há de perceber que hoje existe um divórcio, um abismo, entre os anseios da sociedade brasileira e a classe política que fica escondida, enfurnada em Brasília, achando que comanda este país”, disse Madureira. “Eles ficam lá na madrugada, combinando esquemas e negociatas para se apropriar do dinheiro público e se perpetuarem no poder”, completa.
O grupo ficou na altura da Rua Ministro Rocha Azevedo. O protesto foi encerrado às 14h40. Aos domingos, a avenida a Paulista já é fechada para carros.
*Com informações do G1
Foto: reprodução TV Globo
Fonte: Revista Fórum

No Brasil a luta para barrar o golpe é por eleição, na Venezuela os golpistas tentam impedir as eleições

No Brasil o povo tem ido as ruas em todo o país para exigir eleições diretas para acabar com o golpe que derrubou a presidente Dilma eleita pela maioria do povo brasileiro, e hoje fica mais claro, que ela não cometeu nenhum crime, e sua derrubada foi para surrupiarem nosso petróleo e também segundo gravações, Dilma não “estancava a sangria”, ou seja permitia sem nenhuma interferência as investigações da Lava Jato, que amedrontava a base governista golpista (3). 

Os golpistas no Brasil, capitaneados pela Globo, acenam com o golpe dentro do Golpe, tentam “eleger” de forma indireta, através de um colégio eleitoral, o presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, para dar continuidade a politica de terra arrasada, iniciada pelo golpista, Michel Temer. Essa eleição indireta, de triste lembrança, foi usada no Brasil na ditadura militar. 

O golpe além de retirar direitos trabalhistas e previdenciário, acabando com as aposentadorias, extirpou com a Engenharia Nacional, a Indústria Naval tirando o emprego de milhões de brasileiros. 

Na Venezuela o presidente Nicolás Maduro propõe eleição para este domingo, 30/07/17, para integrantes á assembleia Constituinte, e a oposição tenta a todo custo barrar a votação. 

A oposição, acusa o presidente Nicolás Maduro de querer se perpetuar no poder. Os EUA retiram seus funcionários da embaixada e declaram apoio a oposição. 

Vale lembrar que em 2002 a Venezuela foi vitima de um golpe claramente patrocinado pelos EUA que por 47 horas tirou o saudoso, Comandante, Hugo Chavés do governo. Chavez voltou ao palácio do governo nos braços do povo e os articuladores do golpe fugiram para Miami (1). 

Chavéz assim como seu sucessor, Maduro, são acusados de ditadores e de quererem se perpetuar no poder. Os números mostram que poucos ou nenhum governante se submeteu tanto as urnas como o comandante Hugo Chavéz. 

E Maduro agora é vitima do mesmo golpe de tentativa de impedimento de eleição pela oposição, através de uma pseuda greve geral. 

Não é a primeira vez que os EUA patrocinam golpe na América Latina na década de 60 o Brasil foi vitima do golpe militar patrocinada claramente pelos EUA. Esses golpes se estenderam também para Chile, Uruguai, Argentina e Bolívia (2).

Na década de 60 as intervenções em nosso continente pelos EUA se fundamentavam em falsas especulações que insinuavam que havia no cone sul, avanço do comunismo. Não podemos esquecer dos milhares de perseguidos, presos, torturados e mortos por essas ditaduras. Muitos dessas vitimas foram os próprios militares que se oporam ao golpe em seus países. 

Esses movimentos golpistas de hoje em nosso continente, novamente com a participação dos EUA visam, por parte dos yankes se apropriarem do petróleo, tanto na Venezuela que possui as maiores reservas de hidrocarboneto do planeta e no Brasil da descoberta do pré-sal que multiplicou nossas reservas de petróleo. 

Fonte: Contexto Livre

Ordem do dia: todo poder emana do povo, por Sergio Saraiva

General Villas Bôas

“Está nas mãos dos cidadãos brasileiros a oportunidade de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido”. Sob a discreta tutela dos generais. 
Ordem do dia: todo poder emana do povo
por Sergio Saraiva
entrevista do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para a Folha de 29 de julho de 2017, merece uma análise cuidadosa. E uma dolorosa reflexão.
A começar pelo tempo investido para que as respostas fossem elaboradas – 23 dias desde o recebimento das perguntas. Não é de se crer que um comandante e uma pessoa tal qual se mostra ser o general Villas Bôas fizesse o jornal esperar por mais de três semanas em função de desinteresse ou indelicadeza - não. Logo, resta a conclusão de que as respostas foram muito bem pensadas antes de serem dadas.
Outra característica que salta aos olhos, quando lemos a entrevista, é o cuidado de contextualizar cada resposta. Mas cuidar também para que cada resposta contivesse, na maioria das vezes, uma frase conclusiva que não deixasse dúvidas de como pensam as Forças Armadas sobre a questão suscitada.
Sim, nas respostas dadas, o general deixa claro estar falando em nome das Forças Armadas.
A memória nacional ainda guarda forte as lembranças das intervenções das Forças Armadas na política interna brasileira, desde a derrubada do 2º Império em 1889 até 1985, quando do fim da ditadura de 1964 - 100 anos. Pela maior parte do século XX, as intervenções das Forças Armadas foram o fator preponderante na nossa organização sócio-política.
Logo, um posicionamento claro tal qual o do general Villa Bôas rechaçando qualquer intenção a esse respeito poderia, à primeira vista, parecer a principal colocação da entrevista.
“O Brasil e suas instituições evoluíram e desenvolveram um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a tutela por parte das Forças Armadas. Hoje, elas estão cientes de suas missões e capacidades e mantêm-se fiéis aos ditames constitucionais”.
É possível discordar-se do general em relação a que as instituições brasileiras tenham evoluído. O golpe parlamentar de 2016 pode até ser mais sofisticado, mas é do mesmo tipo do golpe tentado em 1955. Apenas que, desta vez, sem a intervenção de alguém das Forças Armadas para garantir o respeito às urnas. Mas, tampouco, para suprir a democracia como em 1964. Evoluíram, isto sim, as Forças Armadas, quando deixaram que a sociedade civil resolvesse suas questões.
Ocorre que as questões não estão resolvidas. O golpe transformou-se em crise. E entre as consequências possíveis dessa crise, teme-se pela supressão das eleições de 2018 como forma das forças golpista manterem-se no poder.
E é em relação a esse temor a principal colocação do general. A fiança dada à realização das eleições. E o general não poderia ser mais claro: “neste momento, o que deve prevalecer é a Constituição Federal e todos, repito, todos devem tê-la como farol a ser seguido”.
Prevenindo-se contra um possível distraído que não percebesse o teor de suas palavras, o general é enfático: “...todos, repito, todos...”. Já seria ênfase suficiente em uma resposta verbal, agora, em uma resposta escrita e pensada por 23 dias, é para que não reste dúvida alguma.
E segue o general: “está nas mãos dos cidadãos brasileiros a oportunidade de, nas eleições de 2018, sinalizar o rumo a ser seguido”.
O general sabe que nossas instituições estão esfaceladas. A insubordinação aos resultados das urnas e o aparelhamento da Lava-Jato para a consumação do golpe levaram a insubordinação das instituições como um todo. Do STF à Presidência da República e ao Congresso, passando pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.
Falta-nos uma identidade e um projeto estratégico de país. País com letra maiúscula. Por isso, costumo dizer que estamos à deriva. Acho que a falta de um projeto nacional tem impedido que a sociedade convirja para objetivos comuns. Isso inclui, até mesmo, a necessidade de referências claras de liderança política que nos levem a bom porto.
Restaram o povo e as Forças Armadas. Estas últimas poderiam estar tomadas de desejos. Estão sóbrias.
“... como tenho dito, vemos tudo isso com tranquilidade, pois o Exército brasileiro atua no estrito cumprimento das leis vigentes e sempre com base na legalidade, estabilidade e legitimidade”.
E aparentam estar conscientes de que não há solução fora de um novo pacto nacional. Lúcidas de que tal pacto passa por eleições livres e democráticas em 2018.
“...em última análise, é a população quem vai julgar os partidos e os candidatos, por intermédio do voto...”.
A população e o seu voto como juízes maiores da cidadania.
Não poderia e nem deveria ser de outra maneira. Porém, que ainda dependamos do legalismo militar como único e último aval da democracia só nos mostra que falhamos como sociedade civil em consolidá-la e que dolorosamente ainda necessitamos de “tutela por parte da Forças Armadas”. Depois do tanto que foi sonhado e foi construído no pós-democratização, é entristecedor que assim seja.
Mas que assim seja, enfim: que o povo decida nas eleições de 2018 o rumo a ser seguindo. Ainda que sob discreta tutela do general Villas Bôas.
Fonte: http://jornalggn.com.br

VERGONHA NACIONAL: Congresso engaveta denúncias contra seus membros

Apesar de mais de 200 parlamentares terem sido citados nas delações da Odebrecht e do Grupo J&F (JBS/Friboi), nenhum processo foi aberto nos Conselhos de Ética da Câmara Federal e do Senado, informa o jornal O Globo.
Os processos que chegaram a ser protocolados pela oposição foram arquivados antes de serem analisados sob o argumento de que as provas eram frágeis.

sábado, 29 de julho de 2017

DALLAGNOL: GOVERNO TEMER ESTÁ SUFOCANDO A LAVA JATO

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou que o ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, precisa demonstrar com atitudes que apoia a operação; “É preciso que o ministro da Justiça apoie a Lava Jato com mais (atitudes) do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato. O que acontece de fato é uma redução dos quadros da Lava Jato. É um sufocamento da Lava Jato. Nós precisamos que se o ministro da Justiça diz apoiar, que ele, com atitudes, demonstre o que ele disse”, disse 

Paraná 247 - O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou nesta sexta-feira (28) que o ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, precisa demonstrar com atitudes que apoia a operação.

“É preciso que o ministro da Justiça apoie a Lava Jato com mais (atitudes) do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato. O que acontece de fato é uma redução dos quadros da Lava Jato. É um sufocamento da Lava Jato. Nós precisamos que se o ministro da Justiça diz apoiar, que ele, com atitudes, demonstre o que ele disse”, disse ele. O relato foi publicado em G1/RPC, Curitiba.

Jardim afirmou na quinta-feira (27) que o contingenciamento de verba da Polícia Federal pode interferir nas operações. Segundo o titular da Justiça, a PF poderá selecionar quais operações deverá realizar, porque não deverá ter dinheiro para realizar todas.

De acordo com Dallagnol, ao mesmo tempo em que o ministro afirma apoiar a Lava Jato, o número de delegados federais foi reduzido pela metade. “Isso causa sim prejuízo concreto às investigações. Há uma série de linhas de investigações que está parada ou andando de modo lento quando elas já poderiam estar avançadas”.

O procurador disse, ainda, que, das últimas sete fases deflagradas, seis foram pedidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e uma pela Polícia Federal. “Se a Policia Federal estivesse com os recursos humanos, estivesse com uma equipe adequada, nós teríamos ao invés de sete, teríamos 12 operações: seis do Ministério Público Federal e seis da Polícia Federal”, acrescentou.


Fonte: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br

Gasolina: subir preço e encher bolso da burocracia





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Em pelo menos um aspecto o governo Michel Temer se parece com o dos petistas Lula e Dilma Rousseff – para o bem e para o mal aliados do peemedebista por 13 anos. O trio se esmera em proteger o funcionalismo, o estrato assalariado mais privilegiado de nossa sociedade.
A estabilidade no emprego (o que impede o controle de produtividade), salários acima da média dos trabalhadores, greve remunerada, aposentadoria garantida e acesso a plano de saúde integram o conjunto de benefícios vitalícios da casta. Tais regalias deveriam ser suficientes para que o Governo Federal destinasse a maior fatia da receita da União à parcela majoritária de brasileiros, os que ficam do lado de fora da festa. Mas eis que não.
Robson Pires

Maia compara Temer a paciente com a barriga fechada

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nesta sexta-feira (28), em São Paulo, que haverá quórum suficiente para votar, na próxima quarta-feira (2), a denúncia contra o presidente da República Michel Temer. Segundo ele, a votação na quarta-feira é a “melhor solução” para o país. A estimativa dele é que mais de 480 deputados estejam presentes na votação.
“Na minha opinião, haverá quórum. O Brasil precisa de uma definição para esse assunto. Não se pode, do meu ponto de vista, jogar com um assunto tão grave, tão sério, como uma denúncia oferecida pela PGR [Procuradoria-Geral da República] contra o presidente da República. Nosso papel é votar. Quem quiser, vota sim, quem quiser, vota não. Mas não votar é manter o país parado no momento em que o Brasil vive uma recuperação econômica, mas ainda com muitas dificuldades”, disse ele.

Bônus ao ócio

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Símbolo do deboche com a patuleia subempregada e desempregada, o Governo concedeu bônus de produtividade a auditores e analistas aposentados. É isto mesmo, leitor. Quem não mais trabalha vai receber por produtividade.
Assim, o Governo Federal vai desembolsar, por sua própria iniciativa, mais R$ 78,9 bilhões para engordar quem já está empanturrado. Por outro lado, vai tirar, apenas nos últimos seis meses de 2017, R$ 16,3 bilhões de quem pena há três anos com a recessão promovida pela imperícia da gestão Dilma-Temer.
Robson Pires

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Sem dinheiro, universidades federais demitem terceirizados, reduzem consumo, cortam bolsas e paralisam obras

Por Alessandra Modzeleski, Luiza Tenente e Vanessa Fajardo, G1, Brasília e São Paulo

A Federal do ES colocou detentos para limpar o campus; a de Santa Maria demitiu 43% dos seguranças; a da Paraíba tem 42 obras paradas. Sindicato diz que, mesmo com contenção, verba das universidades só dura até setembro

Representantes de universidades e de trabalhadores do ensino superior afirmam que o impacto do corte de gastos imposto pelo Ministério da Educação (MEC) já muda a rotina de campi pelo país, e que muitas instituições só têm dinheiro para custeio até setembro. Cortes em diferentes setores, demissões de terceirizados e busca por parcerias viraram estratégia para fugir das dívidas (veja, abaixo, exemplos de medidas tomadas pelas universidades).

O "custeio" das universidades representa os gastos como contas de luz, água, manutenção e pagamento de funcionários terceirizados. Por lei, não são despesas obrigatórias para o governo e, por isso, estão sujeitas a cortes, caso haja contingenciamento. Também pode sofrer cortes a verba de despessas de "capital", ou "expansão e reestruturação", ou seja, as obras realizadas nos prédios das instituições.

Neste ano, o contingenciamento foi anunciado pelo governo federal em março, e atingiu R$ 3,6 bilhões de despesas diretas do Ministério da Educação (além de R$ 700 milhões em emendas parlamentares para a área de educação). Em nota enviada ao G1, o MEC deu detalhes sobre como esse contingenciamento afetou as universidades e institutos federais considerando os gastos de funcionamento das instituições e de obras. Levando em conta o total previsto no orçamento de 2017 para essas duas despesas, o corte foi de 15% do orçamento para o custeio e de 40% da verba para as obras. . A pasta explicou ainda que esse corte não é definitivo.

A situação fez com que as universidades e institutos apertassem ainda mais os gastos, já que o orçamento para essas duas despesas em 2017 já era entre 8,1% e 31,1% menor do que o de 2016 (compare nas tabelas abaixo):

Orçamento das universidades federais

2016
2017
Diferença
Gastos de funcionamento
R$ 5,211 bilhões
R$ 4,733 bilhões
-9,2%
Gastos com obras
R$ 1,630 bilhão
R$ 1,123 bilhão
-31,1%

Orçamento dos institutos federais
2016
2017
Diferença
Gastos de funcionamento
R$ 2,058 bilhões
R$ 1,892 bilhão
-8,1%
Gastos com obras
R$ 285,2 milhões
R$ 257,4 milhões
-9,8%

Fonte: Orçamento federal

Verba cobre gastos até setembro, diz sindicato

O Sindicato Nacional dos Docentes (Andes) diz que os reitores das universidades federais relatam que o dinheiro proveniente dos recursos federais para despesa e manutenção será suficiente somente até o mês de setembro. Para tentar contornar o problema, renegociações de contratos e outras economias básicas se tornaram prioridade, segundo explica o professor Jacob Paiva, secretário do Andes.

“Em muitos lugares os funcionários terceirizados foram demitidos e as universidade estão quase inviáveis. Como funcionar sem ter alguém que faça a limpeza ou que faça a segurança” - Jacob Paiva, secretário do Andes

Segundo Paiva, as instituições não conseguem reverter o acúmulo de um possível saldo devedor com pequenas ações. “Como, por exemplo, com campanhas de uso racional de energia elétrica como fez a Universidade Federal do Amazonas. Mas de qualquer forma a economia é muito pequena.”
Jacob Paiva é contrário à cobrança de cursos de qualquer finalidade por parte de instituições públicas e rebate a crítica de que não falta dinheiro, e sim, eficácia na gestão dos recursos. "Há um controle da gestão, sempre dá para aprimorar, mas o problema é a diminuição de recursos em um contexto de expansão. Há precarização e diminuição da qualidade do trabalho." Como solução, a Andes defende a aplicação de 10% do PIB na educação exclusivamente em instituições públicas.

Detentos na limpeza dos prédios

O pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Anilton Salles, afirma que a instituição firmou parceria com a secretaria estadual de Justiça para que até 150 presos atuem na limpeza do campus. A Ufes começou este mês com 20 detentos atuando no setor.

Renegociação de contrato com terceirizados

A maioria das universidades consome a maior parte dos recursos de custeio com o pagamento de serviços terceirizados, como limpeza e segurança. Na UnB, 75% dos orçamentos é para terceirizados. Em praticamente todas as instituições há relatos de diminuição dos serviços, e em algumas já foram praticadas demissões de funcionários.

UnB já demitiu 134 trabalhadores da limpeza, 14 jardineiros, 37 da manutenção, 22 da garagem, 32 vigilantes, 62 das portarias e 8 da copa.

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), dos 129 vigilantes da instituição, 56 já foram demitidos. Já a reitoria da UFPel demitiu 50 funcionários e extinguiu 30% das bolsas de pesquisa e de extensão.
Detentos na limpeza dos prédios

O pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Anilton Salles, afirma que a instituição firmou parceria com a secretaria estadual de Justiça para que até 150 presos atuem na limpeza do campus. A Ufes começou este mês com 20 detentos atuando no setor.

Mato alto e falta de limpeza eram reclamações de frequentadores da Ufes (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Renegociação de contrato com terceirizados

A maioria das universidades consome a maior parte dos recursos de custeio com o pagamento de serviços terceirizados, como limpeza e segurança. Na UnB , 75% dos orçamentos é para terceirizados. Em praticamente todas as instituições há relatos de diminuição dos serviços, e em algumas já foram praticadas demissões de funcionários.

UnB já demitiu 134 trabalhadores da limpeza, 14 jardineiros, 37 da manutenção, 22 da garagem, 32 vigilantes, 62 das portarias e 8 da copa.

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), dos 129 vigilantes da instituição, 56 já foram demitidos. Já a reitoria da UFPel  demitiu 50 funcionários e extinguiu 30% das bolsas de pesquisa e de extensão.

Controle de gastos com laboratórios, telefone, água e luz

Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das formas de contornar a falta de verba foi trocando lâmpadas menos eficientes por mais modernas, de LED. Além disso, a ordem geral é para redução de gastos de custeio, diminuindo o uso de papel, água, telefone e energia elétrica em geral.

Na Universidade Federal do Piauí (UFPI)) já há reclamação por falta de insumos nos laboratórios da graduação.

Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel)), o reitor Pedro Rodrigues Curi Hallal afirma que já há dificuldade para quitação de boletos básicos. "Afora a absoluta insuficiência da verba de capital, estamos tendo dificuldades quanto ao pagamento das contas regulares da universidade, especialmente as que dizem respeito aos serviços terceirizados e às despesas com energia elétrica, água e telefone", disse.
Cartazes espalhados pelo campus Darcy Ribeiro contra a demissão de terceirizados (Foto: Arquivo Pessoal)

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) critica o contingenciamento, mas busca sobretudo avançar na economia de energia. A instituição, que, em junho, sofreu com o corte do fornecimento de energia elétrica , lançou uma campanha interna para reduzir 25% do consumo. "Logramos redução significativa em gastos com limpeza e segurança, mas ainda não conseguimos reduzir a nossa maior conta: o gasto com energia elétrica", afirmou a UFRJ em nota.

Paralisação de obras

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) afirma que tem 42 obras paradas , algumas já desde 2013. E que a estimativa é que somente um aporte de R$ 20 milhões exclusivamente para esse fim poderia garantir a retomada dos projetos.


A Universidade Federal do Acre (Ufac) é uma das instituições onde os administradores apontam que até obras de manutenção dos campi e investimento em infraestrutura prejudicados.
Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) (Foto: Krystine Carneiro/G1)

Fonte: G1